sábado, 18 de junho de 2022

TRABALHAR NA INGLATERRA – SONHO SEMPRE MAIS DISTANTE. Selvino Antonio Malfatti

 

 


 

Se você almeja em trabalhar na Inglaterra, país de Primeiro Mundo, salário altíssimo, moeda em libras, o sonho se tornou menos realizável devido às novas exigências. Agora tem que conseguir o ”Visto Especial” para ingresso naquele país a partir de 30 de maio de 2022. Visa manter a liderança mundial da Grã-Bretanha como centro internacional de tecnologias.

O referido Visto é para estudantes formados nas melhores universidades do mundo e que querem trabalhar neste país. É chamado de “High Potential Individual“. As universidades escolhidas são em número de 37 de um conjunto de grandes centros de saber.  O primeiro é Times Higher Education, que incluem mais de 1600 universidades em 99 países. Os indicadores são ensino, pesquisa,e  transferência de conhecimentos e perspectivas internacionais. O segundo é QS World University Rankings, publicada cada ano pela Quacquarelli Symonds. Com mais de 1300 ateneus no mundo. E o terceiro, Academic Ranking of World Universities, elaborada pela universidade Jiao Tong di Shangha e publicada pela organização independente Shanghai Ranking Consultancy. (www.gov.uk/government/publications/high-potential-individual-visa-global-universities-list/high-potential-individual-visa-global-universities-list-

Em síntese:

1.    Times Higher Education World University Rankings

2.    Quacquarelli Symonds World University Rankings

3.    O Ranking Acadêmico das Universidades Mundiais.

Por esta classificação os clientes preferenciais são os americanos enquanto entre os europeus figuram apenas nos dois Politécnicos Suíços, nomeadamente o de Lausanne e o de Zurique, a Universidade de Munique na Alemanha, o de Ciências e Letras de Paris - que é a antiga École Normale Supérieure - e o Karolinska de Estocolmo. Os demais países europeus como Itália, Espanha, Portugal, Áustria e outros nem são mencionados. Nesta lista não aparecem  universidades dos países Sul-Americanos, África, da Ásia alguns, Japão .

Para os excluídos se quiserem trabalhar na Inglaterra há custos. Para receber o Visto Especial de “High Potential Individual”, deve-se pagar mais 715 libras esterlinas ou 900 euros (R$4.411,55), 750 euros seguro saúde e comprovar a posse de R$ 7.836,00 ou 1500 euros.

Como se percebe há duas formas de ingresso na Grã-Bretanha para trabalhar. Uma é pela origem de formação que são as universidades selecionadas e outra é pelo status pecuniário individual. E pelo que se percebe são exatamente os mais ricos que são dispensados de renda e avaliados pela formação, enquanto os mais pobres devem desembolsar significativa quantia e sua capacidade demonstrar na prática.

Com certeza a Grã-Bretanha pode fazer isto, tanto pelo verbo poder como capacidade, como poder com permissão (CAN, MAY). Depois que se desvencilhou da Comunidade europeia alcançou plena autonomia e pode impor regras próprias.

 

 

3 comentários:

  1. Escolhem a elite, formação e conhecimento, logo colherá muitos frutos.

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  2. Estão lutando com armas poderosas, mentes produtivas e regradas nas pesquisas.



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  3. Um sonho distante, oportunidades para ajudar no desenvolvimento de nossa Pátria.

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