sexta-feira, 24 de novembro de 2017

FORUM DE DAVOS - AS MULHERES SE APODERAM..Selvino Antonio Malfatt



              Da esquerda para direita - Do 2º para 1º Plano

Fabiola Gianotti, Chetna Sinha, Christine Lagarde, Erna Solberg, Ginni Robetty, Sharon Burrow e Isabelle Kocher.



O Próximo encontro da Davos será de 23 a 26 de janeiro de 2018. Desta vez haverá uma novidade: a participação de sete mulheres como co-presidentes. Em que pese a previsão do World Economic Forum de que são ainda necessários 217 anos para haver igualdade de salários entre homens e mulheres, ocorreu uma abertura para a participação das mulheres. São elas:

1.    CRISTINA LAGARDE – a número Um do Fundo Monetário Internacional.
2.    FABIOLA GIANOTTI – Diretora Geral da Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire .(A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear).
3.    GINNI ROMETTY – a primeira mulher na direção da IBM
4.    ERNA SOLBERG – primeira ministra norueguesa
5.    SHARAN BURROW – secretária geral da Confederação das Trabalhadoras
6.    CHETNA SINHA – fundação Indiana Mann Deshi.
7.    ISABELLE KOCHER – administradora delegada do grupo francês Engie.

A Fundação nasceu em 1971 por iniciativa do economista Klaus Schwab, tendo como objetivo melhorar o mundo, através da interação entre líderes políticos e homens de negócios, intelectuais e protagonistas do setor público e privado. Homens e mulheres e, desta vez, com sua presença física, para o bem estar global com todos os envolvidos.
A decisão de incluir mulheres no Forum deu-se, talvez, pelas acusações de excesso de masculinismo, na seleção dos participantes. As intervenções femininas clamavam pela igualdade de gênero como foi o caso da atriz Emma Watson quando embaixatriz da ONU.
A organização do Fórum, resumidamente, é a seguinte:
 O Forum de Davos tem sede em Coligny, em Genebra. Se autocaracteriza como uma organização imparcial, sem fins lucrativos, não ligados a interesses políticos, partidários ou nacionais. A autoridade suprema é o Conselho da Fundação, órgão de 22 membros. Tem como missão a melhoria do estado do mundo.
Geralmente nas reuniões conta com 2.500 participantes de 91 países. São eles líderes de negócios, principais companhias do mundo e que atuam em setores econômicos, públicos ou privados, como chefes de estado, ministros, dirigentes, executivos, embaixadores. Há representantes da mídia, organizações não governamentais, lideres religiosos, acadêmicos e líderes sindicais.

As sete presidentes terão a função de elaborar o programa e coordenar os debates e os grupos de trabalho. O tema para este encontro será “Criar um futuro compartilhado num mundo de fraturado”. O objetivo é chegar às raízes das fraturas sociais e encontrar soluções concretas com os 2.500 dirigentes da indústria e de governos.

Cada uma das líderes estará incumbida de uma tarefa específica. O da Diretora geral,por exemplo, Fabiola Gioanotti será atribuída a pesquisa científica. Do mesmo modo, as temais terão também uma função singular.

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