quinta-feira, 22 de abril de 2010

TERRA SANTA - FATOS E LUGARES


Um fenômeno que me chamou a atenção foi a correlação entre um acontecimento significativo e o ambiente. É claro que em alguns casos nada a ver, como a pesca milagrosa no mar, a transformação do vinho em água numa residência, a ressurreição de Lázaro num cemitério e outros. Mas há alguns acontecimentos que são ricos em coincidências. Refiro-me, por exemplo, ao acontecimento da Transfiguração no Monte Tabor. É um monte isolado, sozinho na planície de Jezreel e que significa acertadamente “umbigo da planície”. Tem 400 metros de altura podendo-se enxergar praticamente todos os locais próximos.
Por que não foi numa planície e não sobre aquele esplendoroso monte a Transfiguração?! Para chegar lá, se deixa a condução costumeira e se toma um táxi. E começa-se a subir, subir, voltas, mais voltas, mais subir, mais voltas... Dá um frio olhar para baixo. Como subiram Jesus, Pedro, João e Tiago? A pé? De burro? Que tempo levaram? E Lá? Descansaram ou ocorreu logo a Transfiguração?
Diante si se tem o Vale Armagedom, local da batalha final entre o bem e o mal, conforme profetizado por São João no Apocalipse.
Outro local de coincidências é o Morro das Bem Aventuranças. É divino. Não é tão alto, e nem tão baixo e nem no topo da montanha. Sobre o meio, e pouco a baixo, o Mar da Galiléia. Um local de pensar, de refletir, de sentir. Depois se entra na Igreja pequena, aconchegante, chamando à oração. E se pensa: bem aventurados os pobres de espírito, os que sofrem, os mansos, os injustiçados, os que têm fome e sede de justiça... por que deles é o reino do céus.
Nada de violência, nada de vingança, nada de ódio, de justiça... apenas e tudo: o Reino do céus.

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