A tendência indica cenários de que no futuro falaremos como e com algoritmos. E provavelmente será inglês. Na verdade todos já estamos nos comportando um pouco chatot, mas felizes porque conseguimos entender a metalinguagem.
Num restaurante os personagens serão waiter e custumer e
os conteúdos , order e meal etc. Não é diferente em viagens, congressos, aulas,
nas ruas.
O Instituto Max Planck para o Desenvolvimento Humano
constatou que canais acadêmicos como Youtube estão usando repetidamente
palavras como “meticulous", "kingdom", "deepen" and
"expert (meticuloso, reino, aprofunda e especialista). Em poucos segundos
nos tornamos especialistas em conteúdos que estudiosos de renome levaram anos
para entender. Daí surge a pergunta: como agiremos no futuro? Manteremos algum
elo com o que precedeu? Ou cortaremos totalmente os vínculos do mundo anterior
à internet? Será que nos desvencilharemos e abandonaremos a carcaça pré-internet
e flutuaremos livremente no mundo liquido, conforme Baumann?
A comunicação do futuro será digital e se resumirá em algumas palavras
chaves usadas em qualquer ambiente, Duas pessoas falando uma ao lado da outra usarão seu tablete para
dialogar em qualquer língua, pois o tradutor fará o translado instantaneamente.
Adeus estudo de línguas. Basta saber uma que todos entenderão na sua própria.
Repetir-se-á Pentecostes? Os apóstolos falavam hebraico e a multidão ouvia na
sua própria língua.
Que fim levará a literatura? Praticamente todos os livros
mais significativos estão disponíveis na internet. E os literatos? Basta pedir a IA qualquer conto com enredo e detalhes e formato, chamados de pronts, que em
questão de segundos a Inteligência Artificial atenderá. E as enciclopédias
servirão para mais nada. Qualquer celular com internet dispõe de todos os dados
necessários. E as bibliotecas físicas? Tudo atualmente está online e qualquer
computador tem acesso. Serão museus. E a Bíblia, o Alcorão, a Torá e os Vedas
exibidos publicamente pelos pregadores. Todos online, os remanescentes físicos,
relíquias do passado.
Conforme o fundador da Inteligência Artificial, Sam
Altman, a mais terrível previsão prevista é a extinção de centenas de classes
de empregos que serão substituídos pela IA. Serão eliminados como os
acendedores de lampião do passado. Ninguém mais quer saber deles[i].
Abaixo uma tabela elaborada pela IA sobre o futuro de
algumas classes de emprego.
Disso se pode concluir de momento:
“A sensação é de que tudo vai mudar para que nada mude:
todos nós ainda pareceremos felizes no Facebook, todos de férias no Instagram,
todos zangados no X, todos "especialistas" no TikTok, mas todos
procurando um novo emprego no LinkedIn”. ( Massimo Sideri, Corriere dela Sera)
[i] A
Microsoft anunciou nesta quarta-feira (2) que demitirá quase 4% de seus
funcionários (6.000), no mais recente corte de empregos enquanto a gigante da
tecnologia busca conter custos em meio a pesados investimentos em
infraestrutura de inteligência artificial.
Muito interessante este assunto.
ResponderExcluirPrecisamos aprender a nova comunicação.
E com tantas mudanças, as livrarias estão desaparecendo.
ResponderExcluirOlhando está tabela, estamos numa revolução do mundo do trabalho.
ResponderExcluirÉ uma grande mudança, tudo precisa ser rápido, para não nos tornarmos analfabetos, neste novo mundo do trabalho, admirável e assustador.
ExcluirTodas estás mudanças trazem recados, preparem-se para estarem dentro das tecnologias, é o mundo novo.
ResponderExcluirUm mundo de infinitas possibilidades.
ResponderExcluirÉ preciso conhecimento.
Conhecimento para apreender, mas não esquecer que precisamos das experiências e vivências em sociedade.
ResponderExcluirÉ a mudança começou, não percebemos que estamos perdendo este trem, tudo muito rápido.
ResponderExcluirTudo muito fácil, basta ter boa vontade para buscar conhecimento, online.
ResponderExcluir