sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

FASCISTA!!!!!!. Selvino Antonio Malfatti




Chamam-se de fascistas mutuamente, os de direita e de esquerda - liberais e socialistas. No Brasil, os defensores das Reformas trabalhistas chamam seus opositores de fascistas e vice-versa. A impressão que se tem é que nem um nem outro ou não sabe o que significa ou já perdeu o sentido do significado. A mesma coisa que alguém chama o outro de FDP, ou, como os antigos colonos descendentes de italianos, blasfemando, ofendiam a Deus, Maria e santos sem o menor remorso. Mas, o que significa fascista?
A origem remonta ao termo romano, os “fasces”, um feixe de varas apontando para a UNIDADE e AUTORIDADE. Benito Mussolini, pai do fascismo italiano, adoto-o como símbolo. O mesmo fez Francisco Franco da Espanha. Isto se pode dizer de governos de direita.
No entanto, os de esquerda também o adotaram, como Hitler, através de National Socialist German Workers Parry (Partido do Nacional Socialismo dos Trabalhadores Germanos). O “parentesco “ ideológico de Hitler com a esquerda radical se pode ver pelo desfecho na eleição de Hitler.
Mais uma vez os comunistas tiveram candidato próprio, obtendo em torno de 10% da votação. Segundo estudos e análises divulgados naquela época, desesperançados de eleger seu candidato no segundo turno, setecentos mil eleitores comunistas votaram diretamente em Hitler, a tal ponto se tornara evidente o parentesco totalitário de comunistas e nazistas. (A querela do Estatismo, Antonio Paim).

Outros governos da Europa Central abrigaram o fascismo entre as duas grandes guerras. Na Inglaterra, Oswald Moosley, foi o criador da União Britância dos Fascistas. Inclusive foi ministro por este partido.
Portanto, o fascismo historicamente esteve presente tanto na direita como na esquerda.
No fascismo como ideologia, de um modo geral, há um apelo à classe trabalhadora, de natureza populista. No entanto não há uma doutrina política coerente que se possa atribuir ao fascismo. O aparecimento dos fascistas ocorria nos movimentos de oportunistas que exploravam demagogicamente o medo e os ódios para alcançar apoios políticos.
Os conteúdos mais comuns é o nacionalismo, com o fim de conseguir a unidade nacional apelando para a culpa de raças ou divisões de classes, Comunismo, ódio e desprezo pela democracia são outros ingredientes. As instituições democráticas eram usadas para conseguir ou aumentar o poder. No passado, apregoavam, que era preciso um Homem Forte (o Duce, italiano ou Fúhrer, alemão ou o Caudi, espanhol) o qual resolveria os problemas de seu país.
Atualmente a palavra fascista é usada por extremistas, como uma arma política verbal, ofensa para desmoralizar o adversário. Com ou sem fundamento, é usada no sentido ofensivo, sem conhecimento do conteúdo ideológico. É mais comum ser usado pela esquerda contra adversários de direita. Com menos frequência, porém, os de direita também usam contra a esquerda.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Escravidão em Minas, detalhando a história. José Mauricio de Carvalho – Academia de Letras de São João del-Rei






O livro Quilombo do Campo Grande apresenta fatos e documentos interessantes sobre a escravidão na região das Minas Gerais. O autor, Tarcísio Martins, esclarece que é preciso distinguir os negros que vieram para Minas Gerais, fundamentalmente bantos, dos grupos sudaneses que foram para o nordeste. Essa seria realidade irrelevante não fosse o papel singular que a instituição teve em Minas.
O escravo nas Minas, observou Martins, não vivia como nos engenhos cortando cana, plantando roça, acendendo as fornalhas e limpando objetos. O trabalho nas Minas era muito insalubre e pouco produtivo, nada rendia ao dono, a não ser que o negro encontrasse um rico filão de ouro ou preciosos diamantes. Ou então se ele não garimpasse certa quantidade de ouro. Assim, era essencial motivar os negros a encontrar e retirar quantidades consideráveis de metais preciosos que tornariam rico o dono ou explorador do local. Essa circunstância tornou a libertação de escravos um fato mais comum em Minas do que nos outros estados brasileiros. Explica o autor: “a possibilidade do negro se tornar livre nas Minas Gerais era infinitamente maior do que no engenho. O hábito de libertar o negro que achasse um grande veio de ouro ou um grande diamante foi costume que se consagrou de fato e direito”. (MARTINS, 2008, p. 266) Dessa forma, o preceito de servir toda a vida foi quebrado na prática.
Outra diferença marcante da escravidão em Minas era que, enquanto no nordeste o Senhor de engenho, vinha para o Brasil com toda a família o deslocamento para as Minas era feito só. Então, logo que se estabeleciam, esses aventureiros portugueses compravam negras jovens com quem coabitavam. Eles “ligavam-se a negras africanas ou mulatas, que por sua procura, atingiam altíssimos preços e dada a sua fecundidade, a população aumentava rapidamente de pardos”. (Id., p. 267)
Essa realidade singular colocava o negro escravo numa condição diferente de outras praças, quer porque muitos realmente compravam a liberdade e não eram raros os que enriqueciam depois de libertos, como porque muitas negras assumiam a condição de esposas de fato, ainda que não de direito, e seus filhos eram inseridos na sociedade. O filho do contratador João Fernandes de Oliveira com a mestiça Chica da Silva, por exemplo, foi “ungido cavaleiro da Ordem de Cristo, recebendo o hábito de Cristo só reservado aos brancos nobres, preparando-o, na verdade, para ser o herdeiro do Morgado de Grijó, a maior fortuna privada de Portugal na época”. (Id., p. 274).
Essa situação de alteração na vida social levou ao apartheid mineiro que foi o impedimento dos mulatos ocuparem cargos públicos importantes nas vilas, considerando que esse grupo se tornara numeroso, rico e influente, levando os portugueses brancos a assegurar o poderio político nas vilas, já que tinham a posição econômica ameaçada por esses mestiços. Essa circunstância fez com que a argumentação contra a inumanidade da escravidão ou sua abolição não fosse tema de debates na região, até porque era possível ser contemplado pela boa sorte de encontrar uma pedra ou um veio de ouro que tornasse livre e, muitas vezes, rico, um antigo escravo. A preocupação reaparece quando as Minas se esgotaram.
Toda a elite mineira, mestiça ou não descomprometia-se do trabalho produtivo considerado coisa de escravo. Engrossaram aquela nobreza ociosa que o Marquês de Pombal desejou erradicar e que foi tema dos teatros da Arcádia. No caso, despreocupação com o trabalho produtivo não se originava dos hábitos medievais, mas da associação entre trabalho manual e a condição de escravo. Também contribuiu para essa mentalidade o catolicismo tradicional com suas festas suntuárias, onde a comunidade dispendia recursos não compatíveis com sua realidade econômica. O livro de Martins ajuda a entender a singularidade da escravidão em Minas.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

O LEGISLATIVO NUM ESTADO DEMOCRÁTICO. Selvino Antonio Malfatti




Convenhamos, A cada eleição presidencial a prática se repete. O candidato monta seu programa, busca partidos que o apoie e se lança ao cargo. Se eleito, instala-se um governo quase sempre autocrático.

A praxe numa democracia deveria ser o inverso: o partido tem seu programa, escolhe um líder que se identifique com ele e o lança candidato. Isto funciona nas democracias europeias. Aqui, e penso que na América latina em geral, não acontece.

O caso mais típico foram as Medidas do presidente Collor, oriundo de um minúsculo partido. Logo após a posse, além de trazer de volta a moeda o Cruzeiro, anunciou medidas impactantes. As principais: redução da máquina administrativa com a extinção ou fusão de ministérios e órgãos públicos, demissão de funcionários públicos, o congelamento de preços e salários e confisco das poupanças. Previa ainda o confisco dos depósitos bancários superiores a Cr$ 50.000,00. O desespero das pessoas e o desnorteio da economia provocaram até suicídios.
Pode-se avaliar seu amor pelo partido que o elegeu presidente: já vai para a oitava troca de partido.

No contraponto podemos apresentar o caso da Inglaterra na questão do Brexit. Os conservadores  – partido - posicionam-se a favor de a Inglaterra sair da União Europeia. Inclusive, por causa da derrota do partido no referendum, o primeiro ministro Cameron demitiu-se. Seu sucessor, Theresa May, está procurando uma saída honrosa. Como se percebe, o "a favor ou contra" é do partido, e não de pessoal.

Os nossos partidos são apenas fisiológicos, isto é, do período em que se aglutinavam interesses em torno de uma pessoa. O partido precisa ter uma espinha dorsal ideológica e não girar em torno de pessoas.

O que fazer? Mudar a mentalidade do eleitor ou buscar outro modelo ou critério pelo qual o autocratismo ceda lugar à democracia. A mudança de mentalidade é demorada e não ocorre tão rápida como a lei. Haja vista, oitenta anos de comunismo na Rússia, não dessaraigou a religião. Então, por que não mudar a lei? 

Uma das sugestões seria submeter o programa de governo do partido à votação do parlamento. Primeiramente, todo partido que quisesse concorrer à presidência, apresentaria sua proposta ao parlamento. Este escolheria três propostas. Para cada uma das vencedoras o respectivo partido escolheria um candidato. As três propostas, com seus candidatos, disputariam as eleições executivas nos três níveis. O candidato se comprometeria, antes da eleição, a respeitar caso eleito, as propostas apresentadas e segui-las à risca.

Percebe-se que a disputa para a escolha do dirigente do executivo obedece a três níveis: os políticos, os partidos e o parlamento.

1.         O Político.
Nasce, então, uma atividade específica diversa das demais: o político. Seu objeto é o bem comum da polis, da comunidade. Suas habilidades também são específicas: ouvir, explicar, transformar em bem comum as reivindicações particulares. Ser um intermediário dos “eus” e do nós.
2.         Partido.
É a congregação da especialidade ou generalidade dos políticos. Cada político se dedicará ao bem comum dos diversos interesses presentes na comunidade. Os interesses dos agricultores devem ser inseridos no bem comum da comunidade. O bem comum específico deve ser transfigurado em bem comum geral. Não basta um determinado interesse ser atendido, mas todos e concatená-los no bem comum geral. Esta é a tarefa dos partidos.
3.         Parlamento.
É o laboratório, o hospital, o fórum, a universidade do político e do partido. É no parlamento que iniciam e se concluem as experiências. Um político ou partido sem parlamento, num sistema democrático, é como um peixe sem a água. Não terá oxigênio e sem ele é um ser morto. O parlamento é a vida do político e do partido. Tudo deve começar nele, ir para a sociedade e voltar para ele.
A sugestão é mudar o ponto de apoio: do executivo pessoal para o legislativo partidário.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

A DIMENSÃO POSMODERNA DA SOCIOLOGIA EM BAUMAN. Selvino Antonio Malfatti.




















No Brasil, ora se pensa em eliminar a sociologia do currículo escolar, ora se quer incluí-la. Surge agora uma nova dimensão para ela: o potencial crítico alternativo, proposto por Sygmund Bauman, (1927-2017). Isto, evidentemente, em vez de acalmar os ânimos os acirra ainda mais, pois esta postura pode justificar várias aplicações concretas.



Este “alternativo crítico”, explicita um futuro que está potencialmente no presente e que pode ser antecipado do que ocorrerá no futuro. A partir daí, não se nega o que os antecessores refletiram, mas implicitamente os absorve. Desde os sete pilares, quais sejam, Montesquieu como precursor, Comte o verdadeiro pai, inclusive lhe dando o nome, Marx na busca do móvel social, Tocqueville identificando o conteúdo social, Durkheim encontrando o fato social, Pareto a lei dos pouco vitais, e o sociólogo por excelência, o antomásia da sociologia, Weber.

A estes seguem-se: de Georg Simmel a Theodor Adorno, de Norbert Elias a Charles Wright Mills, de Leo Löwenthal a Marshall McLuhan, sem deixar de citar Zygmunt Bauman com seu conhecimento subjetivo, confrontando-se com Weber que tanto prezava o conhecimento racional objetivo, inclusive nos valores. Mas a proposta de Bauman não é nem objetiva nem subjetiva, mas ambas. É a objetividade da subjetividade.

Em Bauman estão presentes o olhar peculiar sobre a Sociologia de cada um de seus antecessores. Nenhum está errado, mas também nenhum deles por si só é completo. Cada um apresenta mais um ponto de vista, que no conjunto se completa.

Façamos um exercício “do alternativo crítico” da atividade econômica do futuro. Se nos fixarmos atualmente numa fábrica, podemos constatar que a mão de obra humana sofre uma diminuição sempre maior, mas nem por isso diminui sua produção, aliás, aumenta. Com este dado - mão de obra humana sempre menor - podemos prever sociologicamente que no futuro não haverá mais mão de obra humana na fábrica, mas que continuará produzir sempre mais. Desaparecerão os seus trabalhadores? No sentido presencial de tempo e espaço, sim. Quais as alternativas a esta tendência? As fábricas serão construções fantasmas movidas à distância. Os robôs substituirão a mão de obra humana. Há os que controlam os estoques.  Há os que controlam as máquinas de fabricação que o fazem por controle remoto podendo estar em casa ou em lugares de lazer. Há os que vendem em contato direto com os compradores e com a mínima manifestação deles, acionam suas máquinas para colocarem onde o comprador quiser. Os pagamentos são automáticos. A mão de obra humana não desaparece, mas se torna invisível.

Ela está presente Google, do Face- book, no YouTube, do Twitter, no Flickr, do Linkedln, da Netflix, no Maps, no WhatsApp  e tantos outros, como  time top, Windows, Office, World, Explorer, Podcast, software, wi-fi, Bluetooth. O ser humano está ausente física e temporalmente, mas presente virtualmente nestas ferramentas.

A este mundo, conforme Bauman, podemos chamar de sociedade liquida na qual as relações são voláteis e volúveis, falta-lhes liga, pois como surgem  também desaparecem. São paisagens de nuvens visíveis só por instantes para em seguida desaparecerem.

Poderíamos nos perguntar como conviver humanamente num mundo deste? A resposta seria dada por Bauman pela nova dimensão da sociologia. Qual a nova dimensão?
Descobir e construir alternativas possíveis, sem renunciar aspectos da realidade, quer visíveis, quer ocultos, mas desagradáveis aos indivíduos e à sociedade. Em parte é um resgate quase perfeito de Comte que propunha estudar a sociedade para fazer os indivíduos felizes.

Para Bauman, eliminar os espinhos poupando as rosas.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Agora Podemos Falar. Selvino Antonio Malfatti












Logo após ser anunciado seu nome como ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo escreveu um artigo com grande repercussão.  Apresentarei abaixo algumas ideias resumidas do autor e em seguida a íntegra do texto.

Araujo analisa a frase de um comentarista que se diz preocupado que o presidente fale muito em Deus. Claro, não se estava mais acostumado em falar em Deus pois o PT alijou Deus da sociedade, das instituições e queria mesmo expulsá-lo as consciências rumo ao totalitarismo. No entanto, esta última etapa não foi atingida e o povo ainda entende de Deus e o presidente entrou na sintonia com o povo. Aconteceu um renascer espiritual com a eleição de Bolsonaro.

Em seguida faz uma síntese do que aconteceu neste último terço de século. A sociedade foi submetida a três partidos que agiam em concerto. O primeiro deles, o PMDB, tomou o poder logo após o regime militar, findo em 1985, e abriu espaço para a velha oligarquia com fachada moderna como as preocupações sociais.

Em seguida, em 1990, ascende ao poder o PSDB, um rebento de PMDB, com raízes na esquerda, mas preocupado com a estabilidade econômica. Foram desse período os Planos de Recuperação econômica com o objetivo de debelar a inflação. Apresentou-se como um partido de livre mercado, mas escondendo as unhas de lobo. Manteve também os vínculos com as velhas facções econômicas e burocracia política do PMDB.

O terceiro filho, em 2000, foi o PT com fachada de trabalhador mas com conteúdos de intelectuais marxistas, ex-guerrilheiros e burocratas sindicais. Com a eleição de Lula, capturou e cooptou o esquema de poder do PMDB e PSDB. O primeiro tornou-se um serviçal e o segundo um dócil opositor.

O PT controlou todo o poder tanto na economia como no sistema legal. Com isso montou o maior esquema de corrupção jamais visto. Todos os negócios,  políticos locais, intermediários e entrais foram submetidos. As instituições culturais, esportivas, educacionais, sobreviviam através de propinas. O modelo tornou-se artigo de exportação, principalmente para a América latina, criando um sistema de corrupção supranacional.
Internamente destruiu os valores da nacionalidade criando fantasmas como ideologia de gênero, provocações de conflitos entre classes, raças, religiões, partidos.

Na política externa mudou os parceiros tradicionais como os do bloco ocidental para o oriental. Através do Fórum de São Paulo o PT criou um bloco regional de dominação englobando Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Paraguai, Uruguai, República Dominicana, Nicarágua, Honduras e Cuba. Lula apossava-se dos recursos nacionais e os transferia para estes países acima e africanos criando ao que se chamou de globalismo. Provavelmente o golpe final estava previsto caso o PT vencesse a última eleição o que felizmente não se concretizou.


Felizmente podemos agora falar, em Deus.


"AGORA FALAMOS. Artigo de Ernesto Araujo. Chanceler brasileiro.

Estou muito preocupado porque ele falou muito em Deus”. Foi o que disse um conhecido comentarista político na TV, depois de ouvir o discurso da vitória do Presidente Jair Bolsonaro, na noite de 28 de outubro de 2018, quando as urnas lhe deram vitória por margem de 55 a 45 sobre o candidato marxista, Fernando Haddad.

Falar de Deus parece que preocupa as pessoas. Isto é triste. Mas o povo brasileiro não se incomoda. O governo Bolsonaro, ao qual sirvo como Ministro das Relações Exteriores, não liga para o que dizem os comentaristas ou para o que os incomoda: eles não entendem nada de quem Deus é, ou de quem o povo brasileiro é e quer ser. A preocupação deles é a de uma elite que está prestes a ser destituída. Eles têm medo porque não controlam mais o debate público, já não podem mais ditar os limites do que diz o presidente ou quem quer que seja. A última barreira foi rompida: nós agora podemos falar de Deus em público. Quem poderia imaginar uma coisa dessas?

Ao longo dos últimos anos o Brasil se havia transformado em um atoleiro de corrupção e desesperança. O fato de que o povo não falava em Deus e não trazia a sua fé à praça pública era certamente parte do problema. Agora que o presidente fala em Deus e expressa a sua fé de maneira profunda e sincera, é este o problema? Ao contrário: estou convencido de que a fé do Presidente Bolsonaro é instrumental e não acidental para sua vitória eleitoral e para a onda de mudança que está varrendo o Brasil.

O Brasil passa por um renascimento político e espiritual, e o aspecto espiritual desse fenômeno é determinante; o aspecto político é apenas uma consequência.

Durante um terço de século, o Brasil foi submetido a um sistema político composto de três partidos que agiam crescentemente em concerto. Somente agora se começa a perceber a forma e a extensão completa daquela dominação. Primeiro tivemos o Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que chegou ao poder depois que o regime estabelecido em 1964 (equivocadamente chamado de regime militar) pacificamente deixou o poder em 1985. Originalmente uma oposição de esquerda moderada ao regime (embora com infiltração da extrema esquerda) , o PMDB tomou as rédeas do governo, escreveu uma nova constituição, e tornou-se uma frente ampla para a velha oligarquia sob uma feição mais moderna e urbana, com preocupações sociais. Esse grupo veio a dominar a arte do favor político e da burocracia, estabelecendo-se como sustentação do sistema. A amplitude com que a burocracia é capaz de alocar recursos na economia brasileira – escolhendo vencedores e perdedores – sempre foi impressionante e durante esse período tornou-se um sistema de governança de pleno direito que sufocava completamente a economia.

Os anos 1990 assistiram à ascendência do Partido Social Democrata (PSDB), uma ramificação do PMDB com raízes na esquerda, mas mais bem arrumada, voltada aos eleitores ansiosos por estabilidade econômica depois de uma década e meia de má administração e hiperinflação. O PSDB remodelou-se como o partido do livre-mercado, ocultando parcialmente o seu verdadeiro caráter e sua agenda cultural esquerdista, e apoiado em sólidas políticas macroeconômicas tornou-se a força dominante entre 1994 e 2002, mantendo sempre os vínculos com as tradicionais facções político-burocráticas representadas pelo PMDB.

O terceiro ramo desse sistema emergiu no início dos anos 2000, com a ascensão do Partido dos Trabalhadores (PT), um nome orwelliano, diga-se de passagem, pois trabalhadores raramente são vistos nesse partido comandado por intelectuais marxistas, ex-guerrilheiros de esquerda e membros da burocracia sindical. Depois da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (conhecido universalmente como Lula) em 2002, o PT – que durante anos se preparara para isso – rapidamente capturou e cooptou o esquema de poder PMDB-PSDB, mantendo o antigo sistema do “toma-lá-dá-cá”, gerenciado pelo PMDB, e as políticas de estabilidade, representadas pelo PSDB, aferrando-se muito mais firmemente ao poder que seus antecessores. O PMDB tornou-se sócio minoritário na coalizão do PT, enquanto o PSDB assumiu o papel de oposição dócil, participando das eleições presidenciais a cada quatro anos, com a tarefa de perder altivamente para o PT.

O PT assumiu o controle de todas as alavancas do poder burocrático, dominando a economia por meio de estatais e de bancos públicos de investimento, e criou um mecanismo completo de crime e corrupção. Praticamente todos os negócios, todos os políticos locais, todas as instituições culturais, esportivas e educacionais, quase todos, enfim, no Brasil, tinham sua sobrevivência condicionada pelo governo central à oferta de propinas, apoio político ou ambos. O modelo foi tão bem-sucedido que o PT começou a exportá-lo a outros países latino-americanos, tentando criar e consolidar uma rede de regimes corruptos de esquerda na região.

Ao mesmo tempo, a agenda de esquerda tomou a sociedade brasileira. A promoção da ideologia de gênero; o avivamento artificial de tensões raciais; a substituição dos pais pelo governo como provedor de “valores” para as crianças; a infiltração na mídia; o deslocamento do “centro” do debate para muito longe no campo da esquerda; a humilhação dos cristãos e a tomada da Igreja Católica pela ideologia marxista (e a conseqüente promoção do controle de natalidade); e assim por diante – esses foram os resultados das políticas do novo governo.

A dominação foi assim estabelecida sobre as instituições políticas, sobre a economia e sobre a cultura: um empreendimento plenamente totalitário. Esse empreendimento parecia indestrutível. O sistema aceitava debate apenas sobre como ser mais bem implementado. Havia algum debate sobre privatização, mas que nunca alcançava o núcleo do mecanismo da corrupção. (A supostamente grande onda de privatizações nos anos 1990, liderada pelo PSDB, deixou o Brasil com 418 estatais – nos EUA, são catorze – e uma economia totalmente dependente de financiamento governamental para quaisquer projetos de porte; o PSDB, porém, diligentemente cumpriu o papel de partido “neoliberal” que lhe foi designado pelo PT.)

Na política externa, o sistema entoou a ária globalista sem perder uma nota. Ajudou a transferir poder dos EUA e da aliança ocidental para a China; favoreceu o Irã; trabalhou incessantemente para levantar uma nova cortina de ferro socialista sobre a América Latina, favorecendo governos ou partidos de esquerda na Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Paraguai, Uruguai, República Dominicana, Nicarágua, Honduras e, é claro, em Cuba. Tudo isso foi visto com bons olhos por Barack Obama, que raramente levantava um dedo para combater qualquer regime socialista ou islâmico em qualquer canto da Terra, e que descrevia Lula como “o cara”. Sim, Lula era o cara do globalismo, um cara que desperdiçou todos os recursos que assomaram ao Brasil durante o boom das commodities – centenas de bilhões de dólares – para ajudar ditaduras e enriquecer seu partido e a si próprio. O Brasil era, de fato, uma vitrine magnífica para o globalismo. Iniciando com um tradicional capitalismo de compadrio, oligárquico, no final dos anos 1980, o país passou por um falso liberalismo econômico nos anos 1990, até alcançar o globalismo sob o PT: o marxismo cultural governava por dentro um sistema aparentemente liberal e democrático, construído por meio de corrupção, intimidação e controle de pensamento.

Trata-se de um sistema tão entranhado que jamais se reformaria por si, apenas encontraria novas máscaras para estender seu domínio – isso foi o que diversas lideranças políticas não petistas tentaram fazer a cada quatro anos nas eleições. Mudanças reais poderiam vir apenas a partir de fora desse sistema, dos domínios intelectual e espiritual.

E então, o que quebrou o sistema? Olavo de Carvalho, a Operação Lava Jato e Jair Bolsonaro. Desde meados da década de 1990, paralelamente à ascensão de um regime ateísta corrupto (na época, ainda em formação), novas idéias estranhas começaram a circular nos livros e artigos de Olavo de Carvalho, um filósofo brasileiro, talvez a primeira pessoa no mundo a ver o globalismo como o resultado da globalização econômica, a entender seus propósitos impiedosos e a começar a pensar em como derrubá-lo. Por muitos anos, ele também foi a única pessoa no Brasil a usar a palavra “comunismo” para descrever a estratégia do PT e tudo o que estava acontecendo no país, em um tempo em que todos pensavam que o comunismo era apenas uma espécie de coletivismo que havia morrido com a União Soviética, cegos à sua sobrevivência em muitas outras formas, na cultura e nas "questões globais". Graças ao boom da internet, e especialmente à revolução da mídia social, as idéias de Olavo repentinamente começaram a percorrer todo o país, atingindo milhares de pessoas que tinham sido alimentadas apenas com os mantras oficiais. Essas idéias romperam todas as represas e convergiram com a postura corajosa do único político brasileiro verdadeiramente nacionalista dos últimos cem anos, Jair Bolsonaro, dando-lhe um nível totalmente inédito de apoio popular. O Brasil subitamente se redefiniu como um país conservador, antiglobalista e nacionalista. Ao mesmo tempo, a Operação Lava Jato, a investigação do esquema de corrupção do PT - talvez o maior empreendimento criminoso de todos os tempos - evoluiu e começou a lançar luz sobre as profundezas da tentativa petista de destruir o país e assumir o poder absoluto, desmoralizando toda a quadrilha e mandando seu líder para a cadeia.

Com um aceno de mão, a nação descartou décadas de doutrinação política e do politicamente correto e finalmente elegeu um líder que lidera e sabe para onde quer ir.

Mas a história, é claro, é muito mais complicada. Tudo conspirou contra esse renascimento nacional. Isso não deveria acontecer. Mas a cada passo, especialmente desde os grandes protestos contra tudo de 2013, eventos sociais, políticos e econômicos começaram a se encaixar misteriosamente. Denúncias, rupturas e alianças políticas, revelações de nova corrupção em lugares insuspeitos e milhares de outras peças foram de alguma forma reunidas. Elas entregaram ao país sua recém-adquirida liberdade - com toda a responsabilidade que isso envolve - na forma da vitória de Bolsonaro. Foi a divina providência que guiou o Brasil por todas essas etapas, reunindo as idéias de Olavo de Carvalho com a determinação e o patriotismo de Bolsonaro? Eu acho que sim.

Meus detratores me chamaram de louco por acreditar em Deus e por acreditar que Deus age na história - mas eu não me importo. Deus está de volta, e a nação está de volta: uma nação com Deus; Deus através da nação. No Brasil (pelo menos), o nacionalismo tornou-se o veículo da fé, a fé tornou-se a catalisadora do nacionalismo, e ambos desencadearam uma estimulante onda de liberdade e de novas possibilidades. Nós, brasileiros, estamos experimentando uma enorme ampliação da vida política - dentro da Constituição e fora do sistema estreito, materialista e estupidificante que nos dominou por muito tempo e ainda é tão poderoso em todo o mundo. Temos agora a escolha de sermos grandes, prósperos, poderosos e seguros, com liberdade de pensamento, de expressão, de empreendimento. Temos a opção de viver democraticamente - pela vontade do povo e não de acordo com uma coleção de frases vazias. Vivemos por muito tempo em um mundo nominalista, onde apenas aquelas palavras vazias existiam; vivemos por muito tempo frustrados pelo discurso globalista de esquerda. Agora podemos viver em um mundo onde os criminosos podem ser presos, onde pessoas de todos os estratos sociais podem ter as oportunidades que merecem e onde podemos nos orgulhar de nossos símbolos e praticar nossa fé. O sistema de controle psicológico está acabado, e isso não é nada menos que um milagre.

Tornou-se célebre a frase do porta-voz de Tony Blair, Alastair Campbell, sobre a Grã-Bretanha: "Nós não falamos de Deus" ("We don't do God"). Bem, no Brasil, agora falamos.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

PRIMEIRO DO ANO. Maria Tereza Bedin Maneck - ex-coordenadora de turismo do municício de Mata












Fim do Ano, o que fazer?
Alô... alô!  Ano Novo .....Já ano novo! Nos resta comemorar e dizer: Tchau....tchau ano velho. Remanesce ano após anos...conduz  consigo a esperança de dias melhores....” novos ares”...Para muitos excede o limite do necessário....com diferentes contextos em ângulos sem suporte, para outros momentos especiais e ainda sobrevivem os que se dispõe em situação acomodada...desesperançosa. Nossa vida, independente de raças, situações econômicas....é um iô iô.Para nos mantermos “ vivos” necessitamos de impulsos...esperanças que são a base da felicidade... objetivos. Assim, desfolhei páginas passadas, cheguei ao presente e me projetei a um futuro buscando algo que pudéssemos fazer para nutrir esperanças. Devido à turbulência dos dias atuais em que tudo surge e desaparece e tão rápido que requer iniciativas continuamente reconstrutivas. Assim pensando, pincei revistas e companhias de passeios para colher algumas sugestões para passar um Ano Novo prazeroso. A regra geral é evitar lugares comuns. Sair da rotina fazendo algo diferente. Lá vão algumas dicas.


1.     Visitar algum lugar histórico:

Uma casa, por exemplo.  Certamente por perto existe alguma construção antiga ligada à história. Antes de ir, procurar algumas informações sobre ela. Que período foi construída, o que aconteceu, por que é importante, o tipo de arquitetura? É uma casa, um castelo, forte, cidade? Com certeza custa pouco, enriquece culturalmente muito e proporciona lazer.

2.     Encontro de amigos:

Pode ser espontânea ou organizada por companhias. Algum ser num lugar especial, um passeio ao ar livre, uma caminhada em alguma trilha. Um tradicional piquenique. Fazer deste dia Primeiro algo fora do costumeiro.

3.     Fim de ano do casal.

Se ainda não estiver cansado de sua cara metade será uma boa pedida. A dois, conversar livremente, sem compromisso, rir, contar umas anedotas. Quem sabe fará reacender brasas adormecidas que o dia-a-dia foi apagando. Muitas vezes qualquer assoprãozinho reacende.

4.     Fim de ano em águas termais:

Deve ser uma das melhores opções para descansar.
Nada mais relaxante ou desestressante do que o contato com a água. Até pode ser encontro de fé ou de estudos onde o silencio e a leitura dão lugar ao diálogo consigo mesmo.

Ainda mais pode ser:

5.     Encontros interativos que se inventam uma cena e        os participantes dão continuidade.

6.     Fim de Ano com encontro de famílias, que pode ser     parentes, vizinhos ou aleatórias para meditação, ou      lazer.

7.     Passar o fim de ano curtindo sua própria cidade,          teatros, cinemas, promoções culturais.

8.     Fim de Ano em casa aproveitando a ocasião para       reencontrar-se comemoração festiva com jantar ou       almoço e espumantes.

9.    Se acontecem encontros de casais, por que não de     solteiros? É um encontro de “livres!”. De homens,         mulheres, jovens...

10. Pode-se planejar outros encontros como   cruzeiros, passeios de carros, ônibus, avião, compras, de última hora...

 




 


sábado, 22 de dezembro de 2018

“Estrela” leva os Reis Sábios à manjedoura. Selvino Antonio Malfatti







Ao perceberem uma luz diferente no firmamento os Reis Sábios ficaram em alerta e começaram a consultas mútuas.

- Colega Gaspar, escrevo-te esta carta, pois há algum tempo observo uma luz diferente entre as estrelas. 
É semelhante a uma delas ,mas não tenho certeza de que seja. 

Algum tempo depois:
- Também observei o mesmo, Baltazar. Consultei o colega Melchior e ele tem a mesma impressão. Notou, além disso, que a "estrela" se move para uma direção: o ocidente”.

Combinaram que se encontrariam um mês depois para estudarem juntos. Descobriram que os Livros Sagrados dos Hebreus falam numa estrela que apareceria quando o Rei Salvador de seu povo nascesse. Decidiram, então, ficar em observação.

Ao perceberem que a “estrela” se movia, resolveram segui-la. A viagem já durava quase um ano quando lhes pareceu que a estrela havia parado. Procuraram então os sábios locais para saber alguma coisa. Evidentemente que se dirigiram primeiramente à autoridade máxima: o Rei. 

Perguntaram:
- Majestade, o povo anda dizendo que nasceu o Rei Salvador dos judeus. Mas ninguém sabe onde se encontra. Queremos adorá-lo. O senhor certamente sabe onde podemos encontrá-lo?!

O Rei Herodes convoca os sábios perguntando-lhes onde nasceria o Rei Salvador dos Judeus. Eles lhes responderam que seria em Belém.

Herodes dá a resposta aos Sábios e ao mesmo tempo manda matar todos os meninos com menos de dois anos.

Logo que os Sábios saíram da cidade, a “estrela” apareceu novamente e conduziu os cientistas até Belém. Dirigiram-se para onde a luz apontava. Encontraram um estábulo e entraram. La estava um bebê com seus pais, Maria e José.  Ajoelharam-se e cada um prestou sua homenagem ofertando: 

Baltazar, o ouro; Gaspar, o incenso e Melchior, a mirra.

E o Menino, com um sorriso, agradeceu retribuindo:

A sabedoria, a Baltazar; a piedade, a Gaspar e a Santidade, a Melchior. 

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Mateus
Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do Oriente a Jerusalém. 2.Perguntaram eles: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. 3.A essa notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele. 4.Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo. 5.Disseram-lhe: “Em Belém, na Judeia, porque assim foi escrito pelo profeta: 6.E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo” (Mq 5,1). 7.Herodes, então, chamou secretamente os magos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o astro lhes tinha aparecido. 8.E, enviando-os a Belém, disse: “Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo”. 9.Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que a estrela, que tinham visto no Oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou. 10.A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria. 11.Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. 12.Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho. 13.Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em so­nhos a José e disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar”. 14.José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. 15.Ali permaneceu até a morte de Herodes para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: Do Egito chamei meu filho (Os 11,1). 16.Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irritado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos. 17.Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: 18.Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem (Jr 31,15)! 19.Com a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e disse: 20.“Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino”. 21.José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel. 22.Ao ouvir, porém, que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de seu pai Herodes, não ousou ir para lá. Avisado divinamente em sonhos, retirou-se para a província da Galileia 23.e veio habitar na cidade de Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Será chamado Nazareno.*"

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