Amigos, escrevo como docente
que, através das vozes de algumas pessoas ligadas à educação e à cultura
(dentre as quais se destaca o professor e amigo Olavo de Carvalho), fui
indicado para a possível escolha, pelo Senhor Presidente eleito Jair Bolsonaro,
como ministro da Educação.
Aceitei a indicação movido
unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a proposta de
governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro, de "Mais Brasil, menos
Brasília". Acho que o nosso Presidente eleito ganhou definitivo apoio da
sociedade brasileira no pleito eleitoral recente, em decorrência de um fator
decisivo: ele foi o único candidato que soube traduzir os anseios da classe
média, que externou a insatisfação de todos os brasileiros com os rumos que os
governos petistas imprimiram ao país ao ensejar uma tresloucada oposição de
raças, credos, nós contra eles, como se não pudêssemos, os habitantes deste
país, sedimentar alguns consensos básicos em relação ao nosso futuro. Jair
Messias Bolsonaro foi eleito em razão deste fato: traduziu, com coragem e
simplicidade, os anseios da maioria dos eleitores. A sua campanha, carente de
tempo na mídia e de recursos, ameaçava não decolar. Decolou, e, mais ainda,
ganhou as praças e ruas, através de meios singelos de comunicação como o Smartphone
e a Internet, coisas que o brasileiro comum utiliza no seu dia a dia desta
quadra digital da nossa sociedade tecnológica.
Como professor e intelectual
que pensa nos paradoxos estratégicos do Brasil, apostei desde o início no
candidato Bolsonaro. Achei a sua proposta de escutar o que as pessoas comuns
pensam uma saída real para a insatisfação e a agonia que as sufocavam, nesses
tempos difíceis em que se desenhava, ameaçadora, a hegemonia vermelha dos
petistas e coligados. Graças a Deus o nosso candidato saiu vencedor, numa
campanha agressiva em que foram desfraldadas inúmeras iniciativas de
falseamento das propostas e de fake news, e em que pese o fato de que ele
próprio tivesse de pagar um preço alto com a facada de que foi vítima em Juiz
de Fora, desferida por um complô do crime organizado com os radicais de sempre.
Enxergo, para o MEC, uma
tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço
das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos
cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia
fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para a sua hegemonia
política. Ora, essa tarefa de refundação passa por um passo muito simples:
enquadrar o MEC no contexto da valorização da educação para a vida e a
cidadania a partir dos municípios, que é onde os cidadãos realmente vivem.
Acontece que a proliferação de leis e regulamentos sufocou, nas últimas
décadas, a vida cidadã, tornando os brasileiros reféns de um sistema de ensino
alheio às suas vidas e afinado com a tentativa de impor, à sociedade, uma
doutrinação de índole cientificista e enquistada na ideologia marxista,
travestida de "revolução cultural gramsciana", com toda a coorte de
invenções deletérias em matéria pedagógica como a educação de gênero, a
dialética do "nós contra eles" e uma reescrita da história em função
dos interesses dos denominados "intelectuais orgânicos", destinada a
desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação
da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma, do patriotismo.
Na linha dos pre-candidatos
ao cargo de ministro da Educação foram aparecendo, ao longo das últimas
semanas, propostas identificadas, uma delas, com a perpetuação da atual
burocracia gramsciana que elaborou, no INEP, as complicadas provas do ENEM,
entendidas mais como instrumentos de ideologização do que como meios sensatos
para auferir a capacitação dos jovens no sistema de ensino.
Outra proposta apareceu,
afinada com as empresas financeiras que, através dos fundos de pensão
internacionais, enxergam a educação brasileira como terreno onde se possam
cultivar propostas altamente lucrativas para esses fundos, mas que, na
realidade, ao longo das últimas décadas, produziram um efeito pernicioso, qual
seja o enriquecimento de alguns donos de instituições de ensino, às custas da
baixa qualidade em que foram sendo submergidas as instituições docentes, com a
perspectiva sombria de esses fundos baterem asas quando o trabalho de
enxugamento da máquina lucrativa tiver decaído. Convenhamos que, em termos de
patriotismo, essas saídas geram mais problemas do que soluções.
Aposto, para o MEC, numa
política que retome as sadias propostas dos educadores da geração de Anísio
Teixeira, que enxergavam o sistema de ensino básico e fundamental como um
serviço a ser oferecido pelos municípios, que iriam, aos poucos, formulando as
leis que tornariam exequíveis as funções docentes. As instâncias federal e
estaduais entrariam simplesmente como variáveis auxiliadoras dos municípios que
carecessem de recursos e como coadunadoras das políticas que, efetivadas de
baixo para cima, revelariam a feição variada do nosso tecido social no terreno
da educação, sem soluções mirabolantes pensadas de cima para baixo, mas com os
pés bem fincados na realidade dos conglomerados urbanos onde os cidadãos
realmente moram.
Essa proposta de uma
educação construída de baixo para cima foi simplesmente ignorada pela política
estatizante com que Getúlio Vargas, ao ensejo do Estado Novo, pensou as instituições
republicanas, incluída nela a educação, no contexto de uma proposta
tecnocrática formulada de cima para baixo, alheando os cidadãos, que passaram a
desempenhar o papel de fichas de um tabuleiro de xadrez em que quem mandava era
a instância da União, sobreposta aos municípios e aos Estados.
"Menos Brasília e mais
Brasil", inclusive no MEC. Essa seria a minha proposta, que pretende
seguir a caminhada patriótica empreendida pelo nosso Presidente eleito.
Postado por Ricardo
Vélez-Rodríguez às 03:32
Teremos uma grande MINISTRO, na pessoa do Prof. Ricardo Vélez Rodríguez. SUCESSO, professor.
ResponderExcluirÓtima escolha, conheço seus pensamentos, aprovo.
ResponderExcluirFelismente terá um bom tempo para entender e mudar tantas injustiças com aqueles que desejam um Brasil para todos.
ResponderExcluirSucesso Sr. Ministro.
Que seus planos se realizem, que a educação básica volte e ensinar as crianças.
ResponderExcluirToda sua energia para fazer as mudanças necessárias e urgentes.
ResponderExcluirOs cursos superiores hoje, são para formação de militantes, jovens que doutrinados, não conhecem outras formas de governo.
Se o senhor diz que sera um grande ministro, vamos rezar para que cumpra sua profecia.
ResponderExcluirQue tenhamos sucesso com a escolha, a educação básica, já não ensina nem a ler, olhe pelas crianças.
ResponderExcluirMuito sucesso,tenha uma caminhada de realizações,de ao povo oportunidades e não esmolas.
ResponderExcluirEstudo e educação mudam as pessoas.
Sr Ministro.
ResponderExcluirParabéns, que sejam novos tempos.
Dê oportunidade de educação com qualidade,a filosofia é a base para o saber pensar e fazer escolhas conscientes.
Povo educado apreende como ser etico e transmite valores.