Sr. Garcia
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Como era vista esquerda e direita no passado? O de esquerda acha que o de direita o USURPOU;
o de direita acha que o da esquerda quer USURPÁ-LO. Em outras palavras, o
primeiro acha que o outro o roubou e o segundo acha que primeiro quer roubá-lo.
Quem está com a razão. Cada um apresenta centenas de razões
a seu favor!
Sociologicamente e politicamente, desde que se instituiu
o regime representativo, ora a direita é hegemônica, ora a esquerda. Não é uma
gangorra que sobe e depois desce, mas um pódio que cada um, ora sobe, ora
desce, e vice-versa.
De momento, na América Latina e - em parte no ocidente -
assistimos o refluxo da esquerda.
No início do século XXI parecia que a esquerda, na América
Latina, não terminava mais a orgia de poder. A tonalidade do mapa era um mar cor de rosa que
cobria o solo, mas há pouco mudou para azul. O golpe de misericórdia parece
ter sido dado no Brasil com a vitória de Bolsonaro. A partir de 1º
de janeiro, o maior país da América Latina, será governado por alguém que não
esconde dizer e agir como de direita sem adjetivos. “Para os vermelhos”, como
dizia na campanha, “lhes resta o cárcere ou o exílio”.
Mas não é só o Brasil. Não faz um ano, Chile vota-se para
direita. Na Colômbia Ivan Duque puxou o freio da esquerda. O México deixou
um vislumbre de esperança para esquerda com Andrés Manuel López Obrador. A má
vontade de interessar-se pela política ao sul da América tem minado a esperança
da esquerda. Para piorar a situação o autoritarismo dos países da Venezuela e
Nicarágua nada recomenda para a esquerda. O desafio para dar meia-volta para a
esquerda parece uma travessia de deserto. Nem mesmo a voz do octogenário ex-presidente
uruguaio, José Mujica, convenceu a esquerda que sempre pensa na vitória final.
Diz Mujica: “ No hay derrota definitiva ni triunfo definitivo”.
A esquerda de ontem não é mais igual a de hoje. Até
então, no passado, o pêndulo oscilava do centro-esquerda da Concertación
chilena e a Frente Amplio de Uruguay até o autoritarismo extremado do militar
Hugo Chevez na Venezuela tendo apoio do cubano Fidel Castro. No meio campo
ficava Nestor e Cristina Kirchner que reformaram o populismo de
esquerda da Argentina, Lula do Brasil e Evo Morales da Bolívia, sindicalistas
provenientes de movimentos sociais. Desenvolveram políticas tradicionais e
externamente agiram pragmaticamente.
A outra esquerda, a de outrora, se aglutinava em organismos
regionais de integração, tais como União das Nações Sulamericanas, a Comunidade
dos Estados Latinoamericanos e caribenhos e Aliança Bolivariana para os povos
de nossa América. Hoje estes organismos encontram-se agonizantes.
Parece que a crise da esquerda na América Latina
atualmente está relacionada com o descrédito de Hugo Chaves e Fidel Castro,
após suas mortes, e o colapso da Venezuela. Além disso, e na mesma esteira,
estão os governos ditatoriais de Nicolas Maduro na Venezuela e Daniel Ortega na
Nicarágua. A repressão de outrora do líder sandinista tem sido criticada sem dó
nem piedade pela própria esquerda em nível global e a ambiguidade da Venezuela
desmerecem totalmente os governos de esquerda na América Latina.
Desde que a esquerda defina-se por governos democráticos
representativos, com submissão ás regras destes regimes, certamente voltarão a
merecer os votos dos eleitores e poderão governar seguindo suas plataformas,
tal como acontece com as esquerdas europeias. E os organismos regionais abandonem a ideia de implantar o comunismo, pois somente os intelectuais ainda creem nele. O povo por sua vez, mais pragmático, somente quer a possibilidade de bem estar.
Quanto à direita....fica para um próximo artigo.
Quanto à direita....fica para um próximo artigo.
Felizmente acordamos, estávamos dormindo e os vermelhos destruindo nossos valores e famílias.
ResponderExcluirEstávamos burros, nossa bandeira virou vermelha e tudo foi acontecendo como numa terra sem dono,
ExcluirVIVA o BOLSONARO, teve coragem para dizer acordem, pode não ser o paternalismo do PT, mas será pela família, ela lei e bons costumes.
Antes tarde, mas graças a Deus, ACORDAMOS.
ResponderExcluirMIJUCA, ex presidente uruguaia, perdeu sua credibilidade, que o digam os psiquiatras que já não sabem mais como atender a demanda de usuários de maconha no URUGUAI com surtos de esquizofrenia.
ResponderExcluirE a liberação não foi aprovada pela maioria da população,sim por outros interesses.
No Brasil pela primeira vez depois de tantas eleições o povo decidiu fazer mudanças vendo o todo, deixaram os interesses individuais, venceram o bom senso, os valores e a ética.
ResponderExcluirNenhum país chega ao desenvolvimento sem ordem e leis fortes e para todos.
ResponderExcluirMuito bom, sempre nos atualizando com seu conhecimento.
ResponderExcluirEstivemos durante tantos anos anestesiados e totalmente alheios, ignorando o que estava acontecendo, deixamos nosso país nas mãos de raposas.
ResponderExcluirAgora por muitos anos vamos amargar a passagem por dificuldades, uma geração que se desenvolveu sem regras, pessoas que nunca trabalharam, vivendo das misérias do bolsa família.
E ignorantes nos afastamos da politica, votamos sem responsabilidade, a DOR nos trará os ensinamentos para nos chamar a responsabilidade.