Já não se pode dizer que seja um caso isolado o “woke”. Pulula em diversas culturas, em territórios não
contínuos, em línguas nada afins, em lugares diversos tanto distantes como
próximos. Enfim, já é um fenômeno pancultural. Ouvimo-lo: na Irlanda, no Canadá,
Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, União Europeia entre outros.
O que significa ou o que é “woke”? O verbo é o passado de
“wake”, despertar. Como adjetivo significa bem informado, atualizado. Estar
atento para as injustiças sociais, mormente o racismo. É um despertar para os
problemas sociais, mormente o racismo e desigualdade. Além da raça (envolve
também a imigração), questões trans, segurança e saúde na União Europeia. O perigo está no exclusivismo do "woke".
No mundo político mundial, entenda-se onde há liberdade
de opinião, expressas nas redes sociais, é iminente a aprovação de novas leis
abrangentes que permitiriam aos governos censurar cidadãos pelas manifestações
nas plataformas de comunicação. A
desculpa é prevenir “danos” e para tanto há uma onda de governos que querem
colocar na mira da censura empresas de tecnologias. A tática é sempre a mesma:
achar um inimigo comum na sociedade acusá-lo publicamente e culpa-lo pelos prejuízos
causados à sociedade e apresentá-lo como alvo a ser atacado por todos. Nada
mais semelhante que a estratégia de Hitler contra os Hebreus. Unem-se
políticos, ONGs e agentes facilitadores para divulgar a necessidade e proteger
o público contra as falsas informações, conhecido como “fake News”.
A Irlanda está prestes a aprovar uma lei que pode prender
quem for considerado de posse de material de “discurso de ódio”. Nos Estados
Unidos pela Lei Restrict o governo pode monitorar a atividade na internet se
for considerado de risco à segurança. No Canadá o governo pode filtrar os
conteúdos divulgados na internet. Na Austrália funcionários governamentais
podem exigir remover conteúdos sociais. No Reino Unido pode haver exigências
para censurar publicações. No Brasil está prestes a quererem implantar penalidades
para “fake News”.
O mais ameaçador instrumento do controle das redes no
Brasil é o PL 2630/2020 que, caso aprovado, “matará a internet moderna” conforme
uma publicação da Telegram de 9 de maio deste. A votação na câmara dos
deputados ainda não tem data desde que retirado pelo deputado comunista Orlando
Silva.
Um dos alvos prediletos, pela importância das redes
sociais é a União Europeia. A Lei de Serviços Digitais obriga as grandes
empresas de tecnologia a compartilharem os dados com pesquisadores credenciados
e a moderação ficaria a cargo de ONGs governamentais.
Concomitante ao avanço da expansão do “woke”, o Complexo
Industrial da censura, cresce na mesma proporção e até mais a resistência.
Citaremos algumas:
- Está previsto um
evento público em Londres, junho, e construir uma contrapartida ao Complexo
Industrial, através da resistência
“o movimento global ao totalitarismo”.
- Na Irlanda em oposição à “criação de um crime de
pensamento” estão sendo propostas emendas para que seja derrotado.
- No Canadá a romancista Margaret Atwood criticou a onda
Woke dizendo que burocratas não tem nada a sugerir aos criadores e um deputado criticou o “"O Projeto
C-11 é perigoso por si só, mas também é um precedente para um governo que
deseja estender essa forma de controle tecnocrático a outras áreas além do
conteúdo online. Ele estabelece a base e o campo de testes para a inteligência
artificial e algoritmos serem usados para controlar as massas."
- Na Nova Zelândia há ação direta de think tank com o
“Projeto de Desinformação”. Os think tank explicitam melhor as ideias de
debates sobre temas políticos, econômicos e científicos. Existem quase duas
centenas deles no mundo, como Austrália, Brasil e União Europeia geral.
- Há evidentes sinais de que o mundo está se unindo
contra a pressão “woke” através de censura promovida pelos “Woke” no mundo
todo, objetivando um totalitarismo. A reação é a defesa de liberdade de
expressão. (