Dia das Mães. Toda Mãe, nesse dia, sonha antevendo o filho trazendo-lhe sorridente um presentinho. Ele pode vir correndo da escola ou do asilo. Para as mães os filhos, são filhos, e só. O coração já salta, sente a pele do filho, extasia-se com seu sorriso de felicidade. Mãe é feliz quando o filho é feliz. Mas eis que, de repente, sua felicidade se embaça, pois vai se formando lá por dentro uma nuvem negra que se avoluma. Vai inundando sua alma, entristecendo seu coração. O que será? Um sentimento de que não merecia isto, que poderia fazer mais. Perguntas vertem aos borbotões. Não poderia fazer mais? Talvez nem devesse trabalhar e ficar em casa cuidando deles.
Será que de fato estou cuidando como devia os meus filhos? Eu os abraço, estreito-os no peito? Fico perto deles? Leio historinhas para eles? Brinco com eles? Passeio com eles. Consolo-os quando estão tristes? Alerto-os quando se aproximam dos perigos? Mostro-lhes os deveres? Fixo-lhes limites? Dou-lhes liberdade?
E assim, aquela felicidade do Dia das Mães, torna-se um Dia da Tortura das Mães. Podemos reverter isto, isto é, que o Dia das Mães seja um Dia de Felicidade das Mães?
Vou atrever-me a sugerir alguma coisa para as mães nesse dia: deixar de lado o sentimento de culpa. Libertar-se, ao menos por um dia. Ser só feliz, não deixar aproximar-se a cizânia da culpa. Não procurar entender onde se errou, mas onde se acertou.
Há mães perdidas no meio de outras mães, cada uma contando sua própria experiência que não fecha com a sua. É o assédio das sogras buzinando nos ouvidos das mães fazendo lembrar que elas fizeram assim e aquilo e que isso deu certo e que vejam como criou os filhos. É a massificação da televisão, pronta para apresentar pesquisas com ferramentas de última geração botando tudo abaixo o que as mães vinham fazendo. É a pressão das revistas, jornais, pesquisas para que mudem. Mães, digam a todos: silêncio! Sigam apenas o bom senso. Aquele que fala em seu coração. Tenham a certeza, mães, que o bom senso vale mais que todas as pesquisas do mundo, até as mais sofisticadas.
Por isso, nesse dia, mães entreguem-vos à pureza do sorriso dos pequeninos, do reboliço dos adolescentes, do sucesso dos adultos. Sintam-se somente mães nesse dia, bebam a felicidade, sem culpa. FELIZ DIA DAS MÃES.
Será que de fato estou cuidando como devia os meus filhos? Eu os abraço, estreito-os no peito? Fico perto deles? Leio historinhas para eles? Brinco com eles? Passeio com eles. Consolo-os quando estão tristes? Alerto-os quando se aproximam dos perigos? Mostro-lhes os deveres? Fixo-lhes limites? Dou-lhes liberdade?
E assim, aquela felicidade do Dia das Mães, torna-se um Dia da Tortura das Mães. Podemos reverter isto, isto é, que o Dia das Mães seja um Dia de Felicidade das Mães?
Vou atrever-me a sugerir alguma coisa para as mães nesse dia: deixar de lado o sentimento de culpa. Libertar-se, ao menos por um dia. Ser só feliz, não deixar aproximar-se a cizânia da culpa. Não procurar entender onde se errou, mas onde se acertou.
Há mães perdidas no meio de outras mães, cada uma contando sua própria experiência que não fecha com a sua. É o assédio das sogras buzinando nos ouvidos das mães fazendo lembrar que elas fizeram assim e aquilo e que isso deu certo e que vejam como criou os filhos. É a massificação da televisão, pronta para apresentar pesquisas com ferramentas de última geração botando tudo abaixo o que as mães vinham fazendo. É a pressão das revistas, jornais, pesquisas para que mudem. Mães, digam a todos: silêncio! Sigam apenas o bom senso. Aquele que fala em seu coração. Tenham a certeza, mães, que o bom senso vale mais que todas as pesquisas do mundo, até as mais sofisticadas.
Por isso, nesse dia, mães entreguem-vos à pureza do sorriso dos pequeninos, do reboliço dos adolescentes, do sucesso dos adultos. Sintam-se somente mães nesse dia, bebam a felicidade, sem culpa. FELIZ DIA DAS MÃES.