Uma pesquisa realizada pela Epson em 20 países da união europeia sobre a volta de livros escolares e materiais didáticos impressos nas salas conclui que da parte de professores e pais isto deveria acontecer para maior aproveitamento dos alunos.
O resultado da pesquisa apontou que em média europeia 63% e de
professores 71% preferem que os livros e o papel fossem material didático
preferencial em sala de aula. Não é uma questão de preferência pessoal ou
opinião, mas um constatação empírica de que se aprende melhor no papel do que
na tela.
Diante de uma página escrita, impressa, estamos mais
concentrados do que diante de uma tela, de um monitor, onde é mais fácil se
distrair, divagar, estar menos presente. Estudos tendem a mostrar que a
compreensão da leitura é melhor em papel impresso do que em texto digital: um
comportamento conhecido como vantagem do papel ou efeito de inferioridade da
tela. O resultado estende-se ao material de apoio como fichas, projeções,
fotocópias, gráficos. A pesquisa levou às seguintes conclusões:
Os livros em relação à tela não proporcionam cansaço visual.
As telas podem irritar os olhos. Os livros proporcionam retenção de informações.
As pesquisas demonstraram melhor compreensão e retenção na memória dos conteúdos expostos
pelos professores.
O grau de atenção sobre um determinado conteúdo não é
prolongado. Estima-se que a atenção não passa de de 2 a 5 minutos na idade de 2
anos e 9 anos de 20 a 40 minutos. Por sua vez os livros não possuem atrativos
correlatos, como links que desviam a atenção.
No papel a leitura fica mais marcante e na tela mais
superficial. A pagina escrita atrai mais atenção, enquanto diante de uma tela
somos levados por inúmeras a distrações.
Os livros, em relação à tela, mantém os alunos no foco. Os
livros proporcionam um ambiente mais calmo, livre de outras distrações e e leva
naturalmente à concentração.
Os livros proporcionam outros efeitos colaterais como fixar o
conteúdo e desenvolver atividades motoras, através da escrita e anotações.
Livros estão isentos de influências externas como apagões
sendo acessíveis em qualquer momento e lugar, o que não acontece com a
multimídia que depende de inúmeros acessórios como computadores, telas,
eletricidade. Os livros são de fáceis “navegação”, pois só dependem do sujeito
e do livro.
Em suma a pesquisa evidenciou o que empiricamente se sabia:
que os livros em relação à tela possuem várias vantagens como despertar a
criatividade pessoal, a autonomia individual, submeter a tecnologia como
auxiliar na aprendizagem. O livro faz do aluno o sujeito do processo educativo,
enquanto as telas o tornam objeto.