sexta-feira, 28 de junho de 2019

OS OVOS DA BESTA - REGIMES DESPÓTICOS E DITATORIAIS. Selvino Antonio Malfatti.




Ultimamente nas redes sociais, mídia e outros órgãos de divulgação, ocuparam-se em debater regimes totalitários como fascismo, nazismo e comunismo. São regimes políticos extremamente fortes, os quais não só esmagam os indivíduos, como sufocam a consciência. Há, no entanto, outros regimes, fortes, mas que não chegam a ter a intensidade dos supracitados. São os regimes ditatoriais e os despóticos. São também ovos da besta Leviatã, que oram germinam aqui, ora acolá.

São conhecidos na atualidade vários ditadores e déspotas. Um dos exemplos mais típicos foi o Coronel Gaddafi. Com certeza nunca procurou ser exemplo de democracia, ao contrário, esmerou-se em patentear sua estratégia terrorista para conseguir seus objetivos. A mentalidade difusa, como externa seu filho Saif al-Islam (Espada do Islã) é de que transplantar a democracia para tais lugares, como a Líbia, com centenas de clãs, e não menos grupos armados, é impensável. Disso decorre que somente um homem como Gaddafi, poderia garantir certa estabilidade. As várias “Primaveras Árabes”, que só despertaram desejos sem os realizar, como do herdeiro do trono Saudita, Mohammed Bin Salman, culpado de crimes hediondos, mas protegido pelo autodenominado Protetor da Democracia, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Os Sauditas compram armas por bilhões de dólares e tem a proteção do democrata.  Sabe-se que, “pecunia non olet”: dinheiro não tem cheiro.

Dirigindo-se ao oriente, antes da Queda do Muro de Berlim, encontramos a figura do romeno Nicolae Ceausescu, com fama de reformador, mas também de tirano. Vendia judeus para o estado de Israel ao preço de 3.000 dólares, aumentando conforme se casado ou com filhos.
Continuando o desfile, encontramos a figura do presidente ditador Todor Zhivkov. Em seguida pode ser citado Ruhollah Musav Khomeini, mandou executar todos os que tivessem abandonado o Islã. O número de vítimas chegou a 30.000 conforme estimativas.

Na América do Sul, mormente Argentina, sabe-se que abrigou incontáveis fugitivos nazistas, como aconteceu com Erich Priebke, executor do Fosse Ardeatine. Mais recentemente, Chile e Argentina se caracterizaram por ditaduras vergonhosas, como exemplo a ferocidade de Pinochet não conhecia limites e Videla jogava vivos no oceano seus adversários. No mesmo período, com menos truculência, mas com muitos senões, o regime militar brasileiro torturou e mesmo matou adversários ao governos.
O adágio atribuído a Júlio Cesar dizendo que se queres paz prepara-te para a guerra (si vis pax para bellum) vale também para a democracia. Sob as cinzas, a chama das ditaduras e totalitarismos continua a arder. O maior perigo é a indiferença e a não preocupação dos sinais de avanço dos inimigos da democracia. É o que chama a atenção Thomas Jefferson: O preço da liberdade é a eterna vigilância (Eternal vigilance is the price of liberty).
Listamos a seguir os principais líderes totalitários e ditatoriais de nosso século e anterior:

1.    Muammar Kadafi – o feroz, da Líbia.
2.    Adolf Hitler – o genocida, da Alemanha.
3.    Josef Stalin – o homem de ferro.
4.    François Duvalier – de “papa doc” para “touton macoute”.
5.    Pol Pot – exterminador de seu próprio povo.
6.    Augusto Pinochet – Chile, sanguinário ditador.
7.    Kim Jong-II – os campos de concentração de trabalhos forçados para crianças.
8.    Omar al-Bashir – perseguição étnica e religiosa.
9.    Robert Mugabe – expoente de corrupção e perseguição.
10. Bashar al-Assad - Síria, mais de dois mil opositores mortos.

Como se vê, os ovos da Besta ainda existem e estão em gestaçao. Por isso:

ALERTA!

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