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Quando vemos uma torcida comemorando a vitória de seu time,
levantando os braços, cantando, dançando numa alegria louca, podemos dizer que
estamos assistindo uma explosão de emoção; Uma mãe debruçada no caixão, se esvaindo num chorinho de
soluços, não precisa dizer que estamos num limite de emoção.
A emoção externa
entusiasmo, alegria, tristeza, desespero, conquista, derrota, esperança, fé,
enfim todos os sentimentos que passam pela alma e externam-se através do corpo.
O sustentáculo da emoção é o valor que um determinado ser percebe que pode lhe
proporcionar. As emoções, embora possam manifestar-se coletivamente, cada um as
sente a seu modo individualmente.
O Historiador das emoções, Jan Planger, afirma em História das
Emoções, que há alguns conceitos chaves a serem estudados pelo pesquisador
como: “comunidades emocionais” ou “regimes emocionais” e mesmo “práticas
emocionais”.
Este modo de pensar no fundo pretende superar a teoria neuroanatomica
determinista à qual se contrapõe uma concepção antropológica sócio-cultural.
Com efeito, a hipótese determinista universalista sustenta que
as emoções possuem um substrato constante, trans-histórico e uma extensão
válida universalmente. Por exemplo, o medo diante do desconhecido é sempre o
mesmo e produz as mesmas reações corpóreas.
Por outro lado, no viés antropológico as emoções não têm sempre
e por toda parte o mesmo valor. Os modelos culturais podem neutralizar
respostas emotivas tidas como inatas e automáticas.
De qualquer forma a definição de emoção é uma tarefa árdua.
Ocupam-se disso a filosofia, psicologia, teologia, retórica, medicina,
literatura, psicologia experimental e neurociência. Para avaliar a importância que o tema assumi u nos últimos
tempos somente de 1872 a 1980 apareceram 92 duas definições diferentes. O autor
assinala os principais momentos da história das emoções na filosofia ocidental.
De Aristóteles a Kant, passando por Agostinho, Descartes, Espinoza, Hobbes e
Locke. Porém, isto é não suficiente porque é difícil uma descrição pancultural
das emoções. Para alguns é ridículo uma explosão de riso num funeral, ou
demonstrar tristeza numa festa de núpcias, normal em alguns países. Pode causar
surpresa o esforço entre os esquimós para controlar a raiva e a aprovação junto
aos taitianos.
Contudo, a partir dos anos Novecentos cujas observações o
construtivismo social extrai seus argumentos, deve contar com novos atores,
cuja tendência novamente se direcionam para o “partido” universalístico das
emoções. Entre elas podemos destacar Paul Ekman que defende a necessidade de
superar a perspectiva linguística das emoções para fundamentar um estudo
fundamentado sobre as expressões faciais. Para Erik existem reações invariáveis em todos os semblantes, os
quais externam emoções básicas, quando submetidos a programas afetivos
predefinidos submetidos a estímulos externos independentes de fatores
culturais.
Para desempatar a disputa apareceu a ressonância magnética
funcional, capaz de patentear ao vivo a ativação das áreas do cérebro sob a
base na irrigação do sangue. O tsunzami de estudos e investimentos carreados pelo objeto não
só validou seu interesse, mas também conduziu a simplificações bizarras. No
entanto, a maioria se apercebeu que se estava raciocinando sobre reações
anatômicas e sobre um método estatístico no mínimo incompleto para tal objeto.
Paira ainda no ar a pergunta: será que o approach sócio cultural
com uma visão universalista e construtivista ainda não tem alguma validade, em
que pese o convite para continuar a pesquisa através da neurociência?
Parece que atualmente se está dando mais ênfase às reações
externas das emoções ao invés de se concentrar nelas mesmas. O anatômico não
pertence à mesma dimensão do emocional. Procurar medir o emocional pelo
fisiológico é o mesmo que comparar a medicação à oração ou amainar a dor da
lama com analgésico. Cada uma tem sua própria dimensão.
As emoções são conhecidas através de diferentes tipos de
experiências. Há experiência física, mas há também a experiência metafísica. E
as emoções alocam-se nestas.
Um olhar pode devolver a alegria como pode aumentar a dor no coração.
Como é importante domarmos nossas emoções.
ResponderExcluirDomínio das emoções é equilíbrio, mas nos perdemos e enveredamos para os vícios.
ExcluirSabe um olhar transmite todas as emoções, sempre o olhar diz o que as vezes tentamos calar.
ResponderExcluirSão as grandes emoções, os amores.
Incrível,as emoções nos fazem crescer, quando conseguimos nos conhecer.
ResponderExcluirA vida toda a luta do homem para se conhecer.
ResponderExcluirToda vida tentamos nos conhecer e ter domínio sobre nossas emoções, mas muitas vezes nos perdemos.
ResponderExcluirTodas as áreas da saúde sabem o quanto as emoções interferem no estado clinico de um paciente.
ResponderExcluirQuando nos deixamos levar pela angústia medo, solidão e sofrimentos as doenças aparecem.
Porque a verdade é que quando a boca cala, surge a doença, sentimentos sufocados são a maior causa das doenças.
Verdade, precisamos saber mais de nós, entender como funcionamos, o que nos machuca e nos trás sofrimento.
ResponderExcluirUma emoção contida e sufocada está comprovado que será com certeza o caminho para doenças, somos emoção,conhecermos a nós nos poupará sofrimento.