Que o mercado de trabalho está em rápida evolução não é
mais novidade para ninguém. Dois setores básicos estão e serão afetados: as
formas contratuais e as tarefas.
Conforme o Forum de Davos, até 2020. prevê-se uma redução
de 7.1 milhões de vagas de trabalho, a maior parte nos setores administrativos.
No mesmo período haverá um aumento de 2 milhões de vagas no setor de
tecnologia, matemática e engenharia. Vê-se que a defasagem será de 5,1 milhões
de vagas de trabalho.
A tendência é a substituição do homem pela máquina nos
postos de trabalho, aliás, a constante tendência desde a Revolução Industrial.
E se olharmos para uma previsão mais futura, para a
década de trinta, ocorrerá até mesmo a substituição do homem pela máquina em
setores que se poderia considerar monopólio da atividade humana: agricultura,
pesca, manufatura e até mesmo o comércio.
Contudo, as previsões para os setores de educação e saúde
ainda parecem imunes. Os cuidados com a saúde, mesmo as coadjuvadas pela
tecnologia biomédica parecem que por ora não poderão dispensar a presença
humana no atendimento do paciente. Da mesma forma na educação parece que por
enquanto não se podem dispensar professores de quadro-negro. Menos ainda
provável se pode imaginar a substituição de um psicólogo por uma máquina de
auscultar na terapia.
Diante desta constatação sociológica vem o questionamento
político. A educação está prevendo estas mudanças e provendo fechar as lacunas?
O poder público, o Ministério da Educação, está atento a estas demandas que
batem à porta? O que se está fazendo para preparar as próximas gerações perante
as demandas que estão chegando rapidamente?
Apresentam-se três processos urgentes, urgentíssimos
atualmente diante desse quadro: a tecnologia e a internet, o envelhecimento da
população e aquecimento global.
O comércio continuará a acomodar-se até chegar ao total
e-comércio. Consequentemente sempre mais empresa investirão sobre a publicidade
e sobre as marcas online que vão da imagem à venda. Gerentes administrativos de
e-comércio atualmente já estão consagrados.
Somos hoje em dia uma sociedade informatizada., desde os
celulares, até os computadores de grandes empresas administrativas. Cada minuto
são criados, imaginados e compartilhados milhões de dados. E muitas vezes até
mesmo dados sensíveis são difundidos, como cirurgias à distância.
Por isso a educação deve preparar profissionais
capacitados a gerenciar tais dados. E a educação pública está desempenhando
este papel? Nossas crianças já estão aptas a usar o touch screen e os tablets,
mas a verdadeira tarefa é prepara adultos capazes de manusear e interpretar, e
aplicar os dados e não somente saber dar o click. O que se necessita é preparar
profissionais que dominem a máquina e não somente sejam guiados por ela.
Por fim, faz-se necessário profissional de larga visão
global. Que não tenha somente em mente lucro a qualquer custo, mas um lucro
responsável. Respeitar as mudanças climáticas significa pensar em novas vagas
de trabalho como os green Jobs, reduzindo o impacto ambiental das megaempresas.
Enfim, pensar que a depredação não é o melhor negócio, ao contrário, a
preservação é o negócio.
O que se descortina é um cenário onde a máquina
tecnológica domine praticamente todos os setores da vida humana. Como se sabe a
máquina não tem alma e por isso está desprovida de sentimentos humanos. Neste
ambiente irá predominar a frieza nas relações, a banalidade da dor e o cálculo
da vantagem. Em vez de homens se formarão robôs. Desenvolver-se-á uma sociedade sem sentimentos como um cadáver sem
alma. Por isso o alerta que se faz é de não se esquecer do lado humano junto com
a tecnologia. Ambos deverão caminhar pari passu.
Uma realidade que está se concretizando rapidamente.
ResponderExcluirA vida precisa ser vivida humanizada, máquinas são desprovidas de sentimentos, nada substitui o calor humano.
ResponderExcluirMuitas profissões estão desaparecendo, outras tantas nem são mais lembradas.
ResponderExcluirA tecnologia mudou totalmente as relações, vc faz um curso superior e nem conhece a Universidade.
ResponderExcluirAlgumas coisas serão realmente substituídas pelas máquinas, outras serão aperfeiçoadas.
ResponderExcluirQuando não tivermos sentimentos, deixamos de ser humanos, não haverá amor.
ResponderExcluirUma grande verdade, nosso futuro brigar com as maqmáqui.
ResponderExcluirA verdade está ai.
ResponderExcluirSim, agora já estamos com grande indice de desemprego, imagina o futuro.
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