O Cristianismo tem algumas
características que o assemelham a outras religiões monoteístas como islamismo,
judaísmo, zoroastrismo. As semelhanças mais marcantes são a crença
num Deus único, a grandeza moral e a crença numa vida pós-morte. O Cristianismo
tem também estes conteúdos. No entanto, difere visceralmente destas pelas
seguintes crenças: um Homem que se autodenominou Filho de Deus, a morte e
Ressurreição deste Homem – Páscoa - e a Promessa de Ressurreição de todos.
A autodenominação de Filho
de Deus era dita abertamente, perante pessoas humildes e autoridades e
desafiava qualquer um que descresse. Há inúmeras passagens bíblicas a esta
referência e ao desafio da prova em contrário. A ressurreição de todos os
mortos é outra promessa contundente, embora já estive presente na doutrina
judaica.
Mas é na própria
ressurreição de seu Mestre que reside toda força desta religião. Causa espanto
a singeleza e naturalidade da narrativa bíblica da ressurreição em oposição á
grandiosidade do fato apresentado. Os textos bíblicos parecem que não se dão
conta daquilo que estão informando. A impressão que se tem é de um conto de
ficção científica misturando realidade e imaginação. Os gregos, por exemplo, quando
ouviram Paulo falar sobre a ressurreição deram as costas e disseram em tom de
galhofa: a este respeito vamos te ouvir mais tarde... E retiravam-se.
Testemunhos sobre a aparição
de Jesus ressuscitado pululavam por toda parte na época. Claro, havia os que se
mantinham cautelosos, céticos, prudentemente agnósticos. É o caso de Tome do
seleto grupo dos Apóstolos:
“Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com
eles quando veio Jesus.
Os outros discípulos disseram-lhe:
Vimos o Senhor. Mas ele replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos
pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha
mão no seu lado, não acreditarei!
Oito dias depois, estavam os seus
discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as
portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco!
Depois disse a Tomé: Introduz aqui o
teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo,
mas homem de fé.
Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu
Deus!
Disse-lhe Jesus: Creste, porque me
viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto! (Jo, 20, 24-3)
Por isso, quem quiser ser cristão
genuíno tem que estar aberto à crença de um Homem Filho de Deus, na sua
Ressurreição e na sua própria.
FELIZ PÁSCOA
Feliz aquele que crê.
ResponderExcluirUma ótima Páscoa em Cristo.
ResponderExcluirBela reflexão. Uma feliz Páscoa.
ResponderExcluirÉ uma linda descrição.Feliz Páscoa.
ResponderExcluirFeliz Páscoa.
ResponderExcluirUma incrível história que sobrevive aos tempos,a verdade não se apaga.
ResponderExcluirNão há duvida,somos espíritos eternos.
ResponderExcluirNão sejas incrédulo, mas homem de fé...Está é a unica verdade.Ter fé,viver a fé.
ResponderExcluirAs festas religiosas sempre me encantam,as pessoas por alguns momentos se tornam irmãos,o toque de um sino,um hino de louvor,tudo se torna mágico.É como se toda a história estivesse em nós e,por um momento voltássemos nesta história,ao tempo Cristo.
ResponderExcluirCristo na Páscoa,no Natal,na história que vem até nossos dias,contada,discutida e por muitos esquecida,por outros lembrada no domingo de ramos,a chegada de Jesus, na sexta-feira que permanece santa lembrando a morte de um inocente. E estes momentos de reflexão, nos fortalecem na crença de algo maior,do amor,de um Deus,da vida além da vida.
É isto mesmo a história permanece em nós, e dependerá de nós passarmos a fé a nossos filhos.
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