Tudo indica que há uma nova disposição para reativar as Políticas do MERCOSUL principalmente depois de os novos dirigentes que assumirem os governos a partir de 2021 em diante. Isso devido ao interesse também da União Europeia nos negócios que podem ser lucrativos para ambos, America Latina e Europa.
O maior problema enfrentado é duplicação de interesses, como exemplo agricultura automatizada, comércio internacional informatizado e indústria robotizada. Tanto União Europeia como Mercosul atuam nesses setores.
Vejamos os novos governos e seus interesses.
111. Argentina
Nossos Hermanos, como costumamos chamar, principalmente
os argentinos, têm dois desafios este ano: as eleições presidenciais e a
recuperação econômica.
O presidente em exercício, Alberto Fernández, concorre à reeleição.
Ao mesmo tempo haverá eleição para um terço do Senado federal, metade da câmara
dos deputados e governos regionais. Para o presidente que enfrentará as
eleições a situação política é delicada.
Agravam a situação a crise econômica e a pandemia da
Covid-19. Por isso o índice de aprovação está em torno de 24%, na verdade baixo
demais para quem busca a reeleição. Por trás ainda tem que lidar com a vice-presidente
Cristina Kirchner que carrega uma boa carga de corrupção.
Pelas pesquisas eleitorais a coalizão Juntos por el
Cambio ocupa o primeiro lugar nas intenções de votos, cujo líder formal é Horacio
Rodríguez Larreta.
Outra coalizão partidária é La Libertad é La
Lbiertad Avanza, cujo líder é Javier
Milei, de extrema Direita.
2. 2. Brasil
O presidente Lula terá como ministro das Relações
Exteriores Mauro Vieira e como secretária Geral do Itamaraty a embaixadora
Maria Laura da Rocha.
Lula sabe e por isso se aproveita por possuir prestígio internacional.
As visitas terão o presidente conduzindo pessoalmente as visitas. Alguns pensam
que Lula dispensa a ideologia. Na verdade é apenas aparente.
Para início já tem agendadas visitas para Argentina e EUA
e Hungria, Fernández, Biden e Orbán respectivamente. A pressão internacional na
questão do ambiente forçou o governo nomear
André Correa do Lago para se dedicar ao meio ambiente. A tese do governo
brasileiro é dividir as responsabilidades: os que têm mais contribuem com mais
e os mais pobres com menos.
Ao participar da reunião de Davos, na Suíça, o ministro
da economia apontou os rumos do Brasil na questão político-econômica: a
democracia como norte político, sustentabilidade Fiscal e Justiça social e retomada
da industrialização com sustentabilidade ambiental. Não é outro o pensamento do vice-presidente e
ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo
Alckmin.
É muito provável que o governo se volte prioritariamente
para os países africanos, mas também os lusófonos. Angola (África), Moçambique (África)
,Guiné-Bissau (África) , Guiné Equatorial (África) , Cabo Verde (África) , São
Tomé e Príncipe (África) ,Timor-Leste (Ásia), Macau (Ásia).
3.3. Paraguai
Em abril os paraguaios deverão comparecer às urnas para elegerem
o presidente e o parlamento- deputados e senadores. De momento o país conta com
um presidente do partido Colorado, Mario
Abdo Benítez. Como candidato do futuro pretendente Santiago Peña, também do partido Colorado. Em
oposição apresenta-se a Frente ampla, anti-colorado, a Concertacion tendo como
candidato Efraín Alegre, de centro.
O maior desafio será renovar o Acordo de Itaipu do Brasil
com o Paraguai. A usina elétrica é vital para o Paraguai pois compõe 905 de seu
consumo energético e 20% de sua exportação.
4. 4. Uruguai.
Como os demais países do MERCOSUL é uma república
presidencialista, pela qual o presidente é chefe de Estado e de Governo. É
controlado pelo legislativo e judiciário.
E considerado um estado unitário, mas dividido em 19
departamentos. Ao governo é descentralizado ao máximo, pois cada departamento
tem enorme poder administrativo local. A função legislativa departamental fica
a cargo da Junta departamental e a executiva o intendente.
5.5. Países-membros
do MERCOSUL: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai
66.Países
associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e Suriname.
77. Países
observadores: México e Nova Zelândia (esse último país não está presente no
mapa abaixo).
88. Resumo das atividades políticas previstas dos Países do MERCOSUl.
Mercosul parece que anda um pouquinho e retrocede.
ResponderExcluirNão vejo firmeza nos propósitos, só politicagem.
Tudo que move são os interesses.
ResponderExcluirSe for para os países se desenvolveram, vai dar certo.
Muito bom, reflexão.
ResponderExcluirÓtimo final de semana.
Política sempre vira politicagem, atrasando o desenvolvimento e a cooperação dos países.
ResponderExcluirNão vejo que o Mercosul vá ter andamento, governos só pensam em desconstruir pontes.
ResponderExcluirUm pouco de otimismo até faz bem, mas entre lobos, não flui acordos.
ResponderExcluirConcordo, maior entrave são os interesses, não há consenso.
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