Atualmente se quisermos saber que ano,dia do mês ou da semana que estamos,
basta olharmos para o calendário ou acessar o celular. Facílimo. Mas, para chegar
a tal comodidade foram necessários mais de 3 três mil anos de estudos e experiências. Vou tentar fazer um
resumo desta evolução no sentido de que possamos nos contextualizar no tempo e no
espaço.
Primeiramente nem todos os povos seguem o nosso
calendário, denominado gregoriano. Há vários calendários vigorando pelo mundo.
Vejamos alguns povos:
- CRISTÃO: Ano 1, nascimento de Cristo.
- JUDAICO : Ano: 5783 -
- ISLÂMICO: Ano: 1444 - Maomé foge de Meca para Medina
- CHINÊS: Ano: 4719
- ETÍOPE: Ano: 2015, entre outros.
Cada calendário tem seu próprio critério de início:
Judaico, a criação do mundo. Cristão antes depois de Cristo. Islâmico, fuga de Maomé de Meca para Medina.
O calendário de cada povo varia conforme os critérios
adotados para fixar as datas, mas principalmente a inicial. O calendário
ocidental e de alguns outros povos é o Gregoriano, devido ao papa Gregório XIII.
Podemos identificar 3 etapas:
1º Calendário Lunar. Possuía 10 meses e começava no
equinócio da Primavera. De 30 ou 31 dias. 61 dias de inverno não eram contados.
É atribuído a Rômulo, considerado o fundador de Roma em 753 a.C.
2º Calendário Luni-solar - Júlio Cesar. Reforma realizada por Numa Pompílio, em torno de 713 a.C. Os meses
passaram a ter 29 ou 28 dias e acrescentou no final mais dois meses: Januarius
e Februarius. O ano tinha 355 dias. De tempos em tempos se acrescentava um mês
extra para se adaptar ao ano solar, conforme o calendário de Atenas. Foi
chamado de calendário Juliano, posteriormente.
3º Calendário Gregoriano. Foi criado na Europa em 1582,
pelo papa Gregório XIII. E praticamente o calendário oficial do ocidente.
Embora tivesse alguma resistência, pouco a pouco foi
aceito pela sociedade civil devido a sua praticidade. Para elaborar o novo
calendário o papa assessorou-se da comunidade científica da época para lhe dar
o respaldo. Foram os principais intelectuais:
“Neste grupo de estudiosos participaram Christopher Clavius, (1538-1612) jesuíta alemão, sábio e matemático, Ignazio Danti, (1536-1586) dominicano, matemático, astrônomo e cartógrafo italiano e Luigi Giglio,(1510-1576) médico, filósofo, astrônomo e cronologista italiano.” (Wikipedia)
Após cinco anos de estudos, foi promulgada a bula papal
Inter Gravissimas.
Os primeiros países a aceitar o novo calendário, o
gregoriano, foram Portugal, Espanha, Itália e Polônia. Alguns dirão: os mais
atrasados. Ao contrário: Portugal, Espanha e Itália estavam no topo dos conhecimentos
científicos na época: sobressaíam-se aos demais em matemática,
física, astronomia, geociências, navegação e as demais ciências correlatas.
Esta é a origem do ano de 2023 que inicia....
Muita informação, não tinha conhecimento.
ResponderExcluirImportante apreender, sempre é tempo.
ResponderExcluirMuito bom este assunto.
ResponderExcluirFeliz ANO NOVO.
Um feliz e abençoado 2023.
ResponderExcluirSaúde e paz.
Feliz retorno ao blog.
ResponderExcluirTe desejo um ano novo de muita saúde e realizações .
E eu nunca havia pensado sobre o calendário, não foi simples, tantos estudos e conflitos, mas bah...
ResponderExcluirExiste uma questão que não abordada: o que é o ano bisexto?
ResponderExcluirÉ o ano que em vez de ter 365 dias, tem um dia a mais, 366. Foi criado em 45 a.C, pelo egípcio Sosígenes de Alexandria a pedido de Júlio Cesar. Isto foi para solucionar o tempo da translação da Terra que não leva somente 365 dias, mas 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 56 segundos.
A solução encontrada por Sosígenes foi aumentar um dia a cada quatro anos para compensar a defasagem. A correção ocorre de 4 em 4 anos.
Ok.
ExcluirMais conhecimento, o ano bisexto, também não sabia o porquê.
Grato.
Um ano novo de realizações, saúde e esperança.
ResponderExcluirDesejo um 2023 de muitas realizações e prosperidade.
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