A expectativa era grande
para ver se haveria Segundo Turno nas eleições de 2 de outubro no Brasil e se
houvesse em que porcentagens. E a surpresa foi enorme, pois, parte dos
partidários de Lula acreditava, numa vitória no Primeiro Turno. A surpresa do
Segundo Turno houve, mas com porcentagens muito próximas entre o primeiro e o
segundo.
A título de curiosidade
vamos apresentar algumas aproximações e distanciamentos dos dois candidatos.
O atual presidente Jair
Bolsonaro do Partido Liberal, de direita, no cargo desder 2019 e o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, líder de uma ampla coalizão aglutinada em torno do
Partido os Trabalhadores, de esquerda.
Chama a atenção é um cenário
extremamente polarizado, carregado de tensões, já somam três mortes,
acontecimentos não comum no Brasil. Os dois candidatos engalfinharam-se na
disputa: Lula para ganhar o primeiro turno, Bolsonaro para garantir o segundo
turno em 30 de outubro. As pesquisas dos institutos apontam uma vantagem de 10
pontos percentuais para Lula, (50% Lula – 35% Bolsonaro). O resultado, porém,
foi bem diverso. Lula não passou de 5% de vantagem.
Um pouco de dados
biográficos de cada um.
Lula, sétimo filho do casal de camponeses de Garanhuns, nasceu 3m 1945, nordestino de Pernambuco. Emigrou para São Paulo ainda criança com 7 anos. Trabalhou como vendedor ambulante e engraxate. Aos 14 anos consegue uma profissão de torneiro mecânico. Cedo ingressa no Sindicato dos metalúrgicos e elege-se presidente. No período de 1979/80 lidou grandes greves e acaba sendo preso, permanecendo reclusos 31 dias. Funda o Partido dos Trabalhadores e elege-se deputado em 1986. Tenta chegar a presidência por três vezes, o que consegue em 2002/2006. Em 2010 rodeado de popularidade. É sucedido por Dilma Roussef, que sofre o impeachment. A partir de então começam as investigações judiciais de Lava Jato por crimes de corrupções e lavagem de dinheiro, o que o impede de concorrer às eleições e em 2018 acaba preso por 580 dias. Em março de 2021 recupera os direitos políticos após a anulação das condenações do Supremo Tribunal Federal com a alegação de defeitos técnicos. Lula permanece não condenado juridicamente, mas não absolvido das acusações.
Bolsonaro,
paulista de Glicério, filho de descendentes italianos. Por parte paterna de
Anguillara, Pádua e materna da Toscana. Ingressa na carreira militar e em 1986
formou-se na Academia militar. Após denunciar os baixos salários num artigo foi
por 15 dias preso. Um ano depois é condenado e absolvido por plantar bombas em
unidades militares. Em seguida é transferido para a reserva com posto de
capitão.
A partir de então começa a
carreira política. Eleito sete vezes para a câmara dos deputados. Apenas dois
projetos viraram lei dos 170 apresentados. Sua marca é mudar de partido, pois
em 30 anos mudou 9 vezes. Em 2018 concorre como candidato antissistema e
anticomunista, tornando-se o porta-voz de anti-PT e dos escândalos de corrupção
principalmente dos de Lava Jato. Durante a campanha presidencial é vítima de um
atentado a faca. Em 2019 deixa o partido PSL e ingressa no Partido Liberal,
concorrendo para um segundo mandato. Para seus inimigos desenvolveu ataques xenófobas,
racistas e homofóbicas às minorias. Foi acusado também de má gestão da pandemia
da COVID-19 causando milhares de mortes. Contudo não se puderam associar as
baixas da COVID com a própria gestão. Examinemos
rapidamente o conteúdo ideológico e programático dos candidatos.
Lula. Não se pode dizer que é possível extrair uma coerência ideológica, apenas programática. Debaixo do guarda-chuva de: ” Esperança, amor, trabalho e reconstrução” , apoiado por artistas – como Caetano Veloso e desportistas como Raí –apegado a bandeiras vermelhas, o que fez foi construir um “frente ampla de partidos” visando não só eleitores tradicionais da esquerda, mas também os decepcionados com o bolsonarismo. Edinho Silva, prefeito de Araraquara e coordenador da campanha de comunicação de Lula, explica o programa de Reconstrução e Transformação do Brasil: "Inclusão social, combate à fome e à pobreza, aumento do salário mínimo e recuperação econômica, multilateralismo nas relações internacionais”. Em síntese aumentos de gastos sociais e incremento da ação do Estado, bem como “políticas específicas para a população LGBT+, negra e indígena.”
"O que realmente lamento é que a social-democracia brasileira tenha afundado junto com Lula. Alkmin e os tucanos acompanhando o ex-presidente larápio no palanque, suicida-se politicamente e leva consigo os tucanos. Lamentável. Porque a social-democracia ainda teria algo a dizer nestes tempos de crise, reconhecendo os seus erros e baixando o nariz empinado com que enfrentou o eleitorado ao longo desta insossa campanha." (Publicado em: 17/10/2022 – Ricardo Velez Rodríguez-LULA MENTINDO O TEMPO TODO)
Bolsonaro. Vale-se de 4 pilares: Deus, pátria, família e liberdade, para levar adiante sua campanha eleitoral. Com a bandeira verde-amarela o “capitão” puxa as motociatas, seguido por milhares. Entre eles estão Neymar do PSG, com o balé no tiktok e o ex-piloto da Fórmula 1, Nelson Piquet. Um programa econômico para levar o Brasil à potência mundial. Para tanto aponta para: “geração de emprego e renda, a liberdade de negociação contratual, a redução da burocracia e da carga tributária, a desregulamentação para estimular o empreendedorismo, o aumento da produção agrícola, mineradora e de fertilizantes”.
"Bolsonaro, na correria da campanha que se alastra penosamente com as chuvas extemporâneas desta primavera que não decola, faz o que pode, mostrando a falta de objetividade do seu adversário e pontuando as realizações feitas pelo seu governo no último quatriênio. Erros houve. Mas também houve correção de rumos e tentativas de reerguer a nossa combalida economia. Coisa que, convenhamos, o atual governo tem conseguido fazer. Não é o melhor dos mundos possíveis, mas é o que o governo, aliado ao Parlamento, conseguiu realizar, para minorar a penúria.!" ((Publicado em: 17/10/2022 – Ricardo Velez Rodríguez-LULA MENTINDO O TEMPO TODO)
Ideologicamente cremos na hipótese de que Lula propõe uma democracia, nos moldes do socialismo ortodoxo de Fidel Castro de Cuba e Hugo Chavez da Venezuela. São suas companhias. Seria um socialismo não democrático, mas populista.
Enquanto Bolsonaro acredita no conservadorismo. Suas companhias Donald de Trump e Joe Biden, dos Estados Unidos. Seria um conservadorismo não genuinamente democrático, mas autoritário.
E se o ditado for válido: DIGA-ME COM QUEM ANDAS....
Estamos assistindo tristemente a perda dos valores éticos.
ResponderExcluirVotar num condenado?
O presidente não tem o dom para a mentira, está adoecendo.
ResponderExcluirDeus abençoe o BRASIL.
ResponderExcluirA luta é do bem contra o mal, os exemplos estão por todos os lados.
ResponderExcluirDeus, Pátria, Família e Liberdade.
ResponderExcluirÉ o Brasil, Pátria do Evangelho.
Triste acreditar, povo vota contra sua família e suas crianças.
ResponderExcluirVamos as urnas, Deus olhe pelo Brasil.
ResponderExcluirQue o Sr presidiário volte a sua sela.
ResponderExcluir