Se há dois países que não se bicam é Inglaterra e França. Admiro os ingleses nas ciências práticas, os franceses nas teóricas. Detesto a monotonia dos filmes ingleses, vibro com o raciocínio dos franceses. Detesto que os ingleses acolhem somente a quem se adapta a eles, admiro a abertura dos franceses. Admiro o humor inglês e detesto a secura francesa. Prezo a lisura francesa e abomino o portunismo ingles.
Tudo isso pelo Brexit da Inglaterra e o sèjour proposto
por Emmanuel Macron. A União europeia foi uma conquista difícil, a qual a
Inglaterra nunca aderiu de corpo e alma. Sempre com o pé atrás, a começar pela
moeda. Aliás, sempre foi assim. A Europa introduziu o sistema métrico, a
Inglaterra continuou com suas milhas. A Europa adotou mudou o sistema de pesos,
a Inglaterra continua com polegada, pé, jarda etc. A Europa adota a medida de
velocidade em quilômetros por hora, a Inglaterra usa nós e milhas. Sem falar na
religião que a Europa tem como capital religiosa Roma, a Inglaterra Londres sua
própria capital. A Inglaterra sempre tergiversou em relação à comunidade
europeia.
Com efeito, o embrião da integração europeia começa se
pode afirmar, em 1951 com o Tratado de Paris quando foi instituída a Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço - a CECA. Assinaram este tratado Bélgica, França,
Alemanha Federal, Itália, Luxemburgo e Holanda. Para a Assembleia da CECA, em
setembro de 1952, os representantes designados pelos parlamentos de seus
respectivos Estados, se dividiram em três grupos políticos: democratas cristãos,
socialistas e liberais. Em Roma, em 1957, são assinados por França, Itália,
República Federal da Alemanha, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo os tratados
que dão origem a Comunidade Econômica Europeia, a qual dará vida, em 1958, ao
Mercado Comum Europeu – MEC e à Comunidade Europeia para a Energia Atômica-
EURATOM. Também para o Parlamento Europeu compareceram os representantes do
parlamento de seus países, mantiveram sua divisão em grupos políticos. Com as
primeiras eleições para o Parlamento europeu, a primeira ocorrida em 1979 e com
de cinco em cinco anos, vão se definindo os quesitos para formação de um grupo
político, bem como sua definição dentro do Parlamento. A Inglaterra começou
ausenta, evoluiu para meio presente e finalmente se retirou.
Com a vitória de Emmanuel Macron, na eleição presidencial
de abril/maio de 2017, no segundo turno, não somente tranquilizou a Europa como
as esperanças de uma Europa unida se reacenderam.
O final do pleito foi polarizado entre os que eram contra
a globalização, a União Europeia e a Abertura, posição esta assumida pela
candidata de direita, Marine Le Pen e Emmanel Macron, centrista, que se opunha a estas
posições. Já o representante socialista,
Benoît Hamon, havia sido derrotado no primeiro turno.
Macron age e promete um governo liberal ao assinar o
livre comércio da União Europeia e o Canadá. Afasta o protecionismo e defende uma
Europa que proteja a globalização. Consta também como promessa de governo à
implementação dos direitos sociais europeus que garantam padrões mínimos, como
formação, saúde, saúde desemprego e salário mínimo. Na verdade, Macron se
propõe a aprofundar o que já existe fazendo com que a União europeia funcione
melhor, na opinião da cientista política Amandine Crespy, do Instituto de
Estudos Europeus da Universidade Livre de Bruxelas.
Ao que indica, Macron aceitou o desafio de a França ser o
Carro-chefe da União Europeia.
Até tentaram, mas as diferenças são culturas totalmente diferentes.
ResponderExcluirO novo presidente francês será a esperança de todos.
ResponderExcluirO novo presidente francês será a esperança de todos.
ResponderExcluirA França deverá ser a força para desenvolvimento e fortalecimento da União. Tomara que o novo presidente consiga.
ResponderExcluirPerfeito. Muito bom.
ResponderExcluirSomos mais próximos dos franceses, talvez a alegria, humanidade.
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