Na Segunda Guerra Mundial a Áustria foi anexada à
Alemanha. Com o término da Segunda Guerra Mundial a Áustria, que havia sido
anexada à Alemanha por Hitler, é dividida em quatro zonas ocupadas pelos
aliados: França, Inglaterra, Estados Unidos e Rússia. Constituiu um governo
provisório e a republica foi restabelecida. Somente em 1955 consegue novamente
a sua soberania, pelo Tratado do Estado Austríaco. Foi promulgada uma
Constituição, comprometendo-se de manter a neutralidade. Em 1966 foram
realizadas eleições para preencher as vagas de 165 deputados da Assembleia Nacional.
O resultado apontou uma maioria absoluta para o partido católico, Partido
Popular da Áustria, o qual, nas eleições de 1962 obteve 81 cadeiras, faltando
apenas duas cadeiras para a maioria absoluta.
Forma-se um governo monopartidário com Josef Klaus. Em
1970, o governo passa para os socialistas, tendo como líder Bruno Kreisky.
3. Bélgica
Na Bélgica, cuja questão política central foi a disputa
pela hegemonia linguística flamenga e francesa, formavam-se governos de
coalizão partidária. A exceção ocorre entre 1950 a 1954 com um governo social
cristão, em torno do Partido Social Cristão. Após este período, constitui-se um
governo de coligação sob a liderança do socialista Achille von Acker que passa
apoiar um sistema de ensino laico, em detrimento do ensino confessional
católico. Em 1958, novamente o partido social cristão consegue o governo, mas
os fracassos ante o problema linguístico dos governos liderados pelos cristãos
Gaston Eyskens, Théo LeFèvree Pierre Harmel provocam um derrota eleitoral em
1961 e 1965. Novamente retorna a questão central, a língua. Eyskens propõe uma
fronteira linguística entre as entre as regiões que falam a língua francesa e
as que falam flamengo. Os de língua francesa, minoria com 33%, não acatam e
deixam de prestar apoio político provocando a queda do governo de Paul
Vanden-Boeynants e convocando novas eleições.
4. Países Baixos
Os Países Baixos, ou Reino dos Países Baixos, também
experimentou um forte partido cristão após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se
do Partido da População Católica que, desde 1948, governou num sistema de
alianças com quase todos os demais partidos políticos. De 1954 a 1959 perdem o
governo para os laboristas, pois o partido católico não aceita formar um
governo com os laboristas na oposição temendo perder o apoio eleitoral do
eleitorado operário católico. Esta situação deu oportunidade aos laboristas de
prevalecerem na formação do governo.
As eleições para a segunda Câmara, 1957 e 1963, refletem
a força política do partido católico nos Países Baixos, obtendo maioria
relativa.
O partido católico e os laboristas foram os únicos que
tiveram um crescimento significativo no número de cadeiras. Os demais ou se
mantiveram ou perderam cadeiras. No fim da década de sessenta, 1967, forma-se
uma ampla coalizão para se constituir um governo. Formaram uma aliança o
Partido da População Católica, os Liberais, os Antirrevolucionários e os
Cristãos Históricos, reunindo 86 das 150 cadeiras. O líder do governo, Piet de
Jong, pertencia ao partido católico. No entanto, após a década de sessenta,
como nos demais países europeus, começa o refluxo do partido católico.
Muito interessante, grato, aprendi um pouco mais sobre governos e politicas do mundo.
ResponderExcluirBom dia.
Na verdade sempre vivemos uma gangorra politica.
ResponderExcluirSim, as alianças tiveram a benção dos católicos, a assim se fortaleceram.
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirInteressante compreender a história da democracia. Um grande jogo.
ResponderExcluirO mundo sempre viveu numa luta pelo poder, tanto religioso como politico. Mudam os tempos, mas as pessoas continuam acreditando que o poder lhes confere sabedoria.
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