A União Europeia – UE - está anos-luz à frente do Mercado
Comum do Sul – MERCOSUL. Enquanto nós ainda estamos disputando picuinhas eles
já estão dando muita atenção à cultura. Só para citar algumas: mostras culturais,
concertos, conferências, festival do cinema, prêmios de reconhecimento
artístico entre outras. O que custaria ao MERCOSUL fazer as mesmas promoções ou
agilizando a criatividade e introduzir outras de cunho local. Neste artigo
analisaremos uma das promoções da UE, Refiro-me às Capitais Europeias da
Cultura por iniciativa da União Europeia. Cada ano é escolhido uma cidade da
Europa que mostrará seu potencial cultural abrindo espaço para o entrelaçamento
de toda a União Europeia.
A prática iniciou em 1985 sob a sugestão da ministra grega Melina Mercouri com o nome de: Cidade Europeia da Cultura. Entre os objetivos constam a valorização do pluralismo cultural e linguístico europeu e maior conhecimento mútuo dos cidadãos da Europa. Sucedem-se as capitais da cultura anualmente por ordem alfabética. Em 1990 foi estendida para países não pertencentes a União Europeia. Os princípios que regem a iniciativa da Capital Europeia da Cultura são: democracia, pluralismo e estado de direito. Em 1999 a designação passou a ser Capital Europeia da Cultura. A comunidade europeia é um bloco político e econômico formado por 27 países. É uma das organizações internacionais mais influentes do mundo.
Para 2025 serão duas cidades: Nova Gorica e Gorizia. A primeira na Eslovênia e a segunda na Itália. Juntas serão a capital Europeia da Cultura em 2025, juntamente com a cidade alemã de Chemnitz.
Nas duas cidades, como aconteceu com Berlim, havia um
muro que as separava. O local foi palco de disputas ferozes durante a
Segunda Guerra. Passou pelos regimes nazistas e comunistas até que pelo Tratado
de Paz de 1947 Goriza ficou do lado dos aliados e a parte que ficou com os
comunistas da Iugoslávia de Tito e foi fundada a Nova Goriza. Coriza,
por sua vez tornou-se um elo de conjunção entre as culturas romana, eslava e
germânica.
Atualmente os próprios habitantes querem ser italianos,
inclusive, todos os anos realiza um ato de reflexão sobre os acontecimentos do
passado, sob o título de «èStoria». As
duas cidades elaboram projetos fronteiriços conjuntos, como a ciclovia, trilhas
e promoções culturais.
Alguns locais culturais de Coriza e Nova Gorica.
1. Piazza
Transalpina, la vecchia stazione ferroviaria della Transalpina e il ponte di
Solkan
2. Il
Castello di Gorizia e
3. il
Museo del Medioevo Goriziano
4. Duomo
di Gorizia
5. Piazza
della Vittoria e le vie di Gorizia centro
6. Via
Carducci
7. Via
Oberdan e il Mercato coperto di Gorizia
8. Sveta
Gora (Holy Mountain)
9. Solkanski
Most
10.
Rihemberk Castle
11.
Franciscan Monastery Kostanjevica
É muita informação, obrigado.
ResponderExcluirSabe, ler este artigo dá uma esperança danada, algumas sociedades estão evoluindo.
ResponderExcluirIsto que você trás é valor, eventos culturais elevam os pensamentos para o belo.
ResponderExcluirPobre de nós brasileiros, precisamos ser lapidados para chegar onde eles estão, perdemos o sentido do bem viver,.
ResponderExcluirAplaudimos lixos tóxicos, que nada acrescentam , estamos emburrecendo.
chamar de cultura.
São estás boas notícias, que trazem esperança.
ResponderExcluirUm dia, teremos o MERCOSUL, que sejamos imitadores .
Acho muito importante falar de cultura, assim elevamos bons sentimentos, podemos sonhar com um país que valorize o belo, valorizar a história e se orgulhe do BRASIL.
ResponderExcluirLi e reli este artigo, pensando o quanto acabamos nos distanciando das boas notícias, precisamos vibrar no que nos eleva a alma.
ResponderExcluirO MERCOSUL, mais parece um projeto, que não define objetivos, falta a boa vontade dos governantes, discutem " picuinhas" não se desenvolve.
ResponderExcluirComo a vida tem diversos ciclos, não vamos perder a esperança, algum dia alguém começa a copiar os bons exemplos.
ResponderExcluirMercosul segue apenas um plano inacabado.