Está nascendo mais um órgão no governo. É da Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia pela (AGU) Advocacia-Geral da União, cuja função seria o “enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas”. Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia pela (AGU) Advocacia-Geral da União, cuja função seria o “enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas”.
De imediato a oposição encontrou semelhança com a proposta de Orwell, num dos quatro ministérios.
O novo organismo foi batizado pela oposição de Ministério da Verdade, por que, como na Revolução dos Bichos, o personagem Napoleão decidia o que os animais podiam ou não podiam dizer. Quem discordasse era afastado à força.
É estranho que tal instituição até agora não foi necessária, ou só aparece como órgãos similares em governos longe dos trilhos da democracia. Diante disso há uma desconfiança generalizada e que o verdadeiro objetivo é censura aos opositores. Reforça esta suspeita o fato de a maioria dos membros terem vinculação com a esquerda. Participam ainda da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e entidades dos meios de comunicação.
Alguns opositores louvam-se na esperança de diálogo com o governo, outros pela via legislativa, mas boa parte está cética. O senador Eduardo Girão pensa que a primeira proposta apresentada em janeiro era muito radical daí veio a reação da sociedade e do congresso. Conforme ele a proposta está se encaminhando para ser bem aceita, conforme opinião do partido PT.
No entanto, pede-se muita cautela de uns e de outros - governo e oposição - para que avance para o aperfeiçoamento ou a ideia seja abandonada. O governo não quer o debate e a oposição acha o órgão desnecessário.
Mas de onde vem a ideia do Ministério da Verdade?
Nada mais nada menos que "1984" de George Orwell. Nesse é descrita uma sociedade totalitária ou Estado totalitário. O Grande Irmão vai estendendo seus tentáculos até não deixar mais possibilidade de o cidadão ter um mínimo de autonomia, quer externa que interna, como os dois amantes. O personagem Winston é funcionário de um dos quatro ministérios, o da Verdade. Os demais, o da Paz, Fartura, e Amor encarregado do Direito, da Justiça e da Segurança Pública, uma sistema de informações ou de espionagem.
Ao Ministério da Verdade estão afetos as notícias, entretenimento, educação e cultura. A ele compete promover modificações em documentos com referência ao passado. O Partido sempre diz a "Verdade". Para tanto pode alterar o significado das palavras, a renovação da língua denominada de "novilíngua",ou, como pretendem alguns da atualidade.
A ambiguidade da proposta está no fato de ter duplo alcance. O governo pode ajustar a informação aos seus objetivos dizendo que há: “fatos inverídicos ou supostamente descontextualizados levados ao conhecimento público de maneira voluntária com objetivo de prejudicar a adequada execução das políticas públicas, com real prejuízo à sociedade”....
E onde fica a verdade?
Até agora continua valendo a pergunta de Pilatos:
- O que é a verdade?
A falta de competência para governar, criam órgãos, secretárias e muitos cabides de emprego.
ResponderExcluirUm sistema de informações, que nada; ministério da fofoca.
ResponderExcluirFaltam homens honestos e íntegros que sejam exemplos.
ResponderExcluirMuito triste, homens medíocres e incapazes, só querem poder, sonham estar nas manchetes, coitados.
Procuradoria geral da defesa da democracia, que ridículo, dar o nome certo, espionagem da vida alheia.
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