NEM CIÊNCIA, NEM FILOSOFIA PODEM PROVAR A EXISTÊNCIA. Selvino Antonio Mafatti
Desde os tempos mais remotos o homem quer vislumbrar a face de Deus.
Atualmente pela ciência e no passado pela filosofia. A constatação geral é que
todos os povos de todos os tempos e lugares apresenta uma ideia de um ser
superior. A única exceção conhecida é um povo do Amazonas, os Pirahãs. Eles não
têm nem passado, nem futuro, nem números e nem crença religiosa. Este povo conseguiu
“converter” um missionário, o americano
Daniel Everett, que se tornou ateu com a convivência.
Na idade
antiga e média prevaleceram as provas da existência de Deus de cunho
filosófico. Na antiguidade Platão e Aristóteles, por serem pagãos desenvolveram
a ideia de um ser superior. Para Platão Deus é o artífice do mundo, através da
teoria do mundo das ideias. Diversamente para Aristóteles, Deus é o primeiro
motor isto é o impulso do primeiro movimento.
Santo
Agostinho descobre a Deus através da fé. Segue o método dedutivo: “primeiro eu creio, depois explico”. Já Santo Tomás encontra Deus através
das cinco provas, de caráter indutivo. Deus é o Ato primeiro e o Motor inicial.
Na metade
do século passado impôs-se a teoria da origem do universo através de uma
explosão, o Big Bang. Alguns apressados tentaram logo interpretar a narrativa
bíblica do Gênesis. A Igreja católica inicialmente tergiversou, mas venceu a
tentação, abandonando a crença de alguns. Hoje os teólogos admitem a
possibilidade da existência do universo antes do Big-Bang. Atualmente há um
consenso de não se buscar verdades de fé na ciência. Em outros campos do saber
pode ocorrer um diálogo fecundo, mas não na fé.
Mas a
persistência no erro continua, agora através das constantes físicas, massa das
partículas elementares com uma constante cosmológica. Elas são a descrição
física do universo. Num total de vinte e seis as principais são :
Constante gravitacional universal
Não tentaremos
explicar cada uma, pois foge a nossa alçada. Da constatação de que se estes
valores fossem diferentes este mundo como é, não existiria, seria concluir mais
do que as premissas. Fenômenos como o nascimento de estrelas, a biosfera como a
conhecemos, a expansão do universo, tudo seria diferente se não fossem as
constantes. Concluir, porém, a existência de Deus pela existência como são as
estrelas, árvores, montanhas, pessoas seria ir longe demais. O argumento lógico
a posteriori: Post hoc ergo propter hoc:
depois disso, portanto, por causa disto. É a argumentação do Design
inteligente.
Por isto, por enquanto, nem ciência, nem filosofia provam a existência de Deus.
Nem filosofia ou ciência, apenas os ensinamentos de Jesus Cristo, a verdade que liberta.
ResponderExcluirAcredito que não estamos sozinhos, sabemos muito pouco deste universo.
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirProfessor.
Um brinde a vida.
Que o construtor do universo, continue nos abençoando.
Nem procuro explicação, apenas creio.
ResponderExcluirSe desde o início do mundo procuram respostas, melhor crer, rezar e agradecer a vida.
ExcluirMuito interessante.
ResponderExcluirUma reflexão para pensar.
Deveríamos nos preocupar com o cuidado do planeta, cuidar uns dos outros com amor.
ResponderExcluirDeus existe, sim, em cada um de nós, somos partículas do todo, nosso CRIADOR.
Santo Agostinho estava certo, precisamos crer, o resto serão sempre suposições.
ResponderExcluirSomos espíritos eternos, com corpo finito.
Concordo com você, somos espíritos eternos, o corpo é apenas a vestimenta, o mundo é intervalo para aprendizagem.
ExcluirNão erramos, aprendemos lições, nosso maior propósito é apreender a amar.
A filosofia e a ciência não chegarão nunca com suas perguntas entender a grandeza do universo.
ResponderExcluirO CRIADOR, existe, acredite ou duvide.