Já que pelo Acordo entre o Mercosul e União Europeia nós brasileiros somos um pouco também europeus, vou apresentar uma pesquisa interessante, levada adiante pela Itália, através de seu jornal Corriere della Sera, sobre cidades e países europeus.
Viajando pela Europa, pode-se surpreender a característica de cada cidade, e por tabela do país, através da incidência de uma palavra-chave. Ela se manifesta nas conversas, na comida, bebida, diversões, música, enfim é uma palavra recorrente do dia a dia da cidade.
Viajando pela Europa, pode-se surpreender a característica de cada cidade, e por tabela do país, através da incidência de uma palavra-chave. Ela se manifesta nas conversas, na comida, bebida, diversões, música, enfim é uma palavra recorrente do dia a dia da cidade.
Comecemos com a cidade de Berlim ou Estrasburgo na
Alemanha. A palavra chave é “Abertura”. Pode-se identificá-la na arte, comida,
música. Esta está subjacente em todas as aspirações populares. Tanto da parte da antiga oriental, como na ocidental. A abertura de Berlim é para unificar-se a
outra parte e a abertura de Bonn é para acolher a parte separada e
integrarem-se novamente.
Viajemos para a capital da Letônia, cidade Riga. A
palavra mais ouvida é “independência”.
Isso se pode constatar no quotidiano como no ciclismo, golfe, peças
teatrais, filmes, exposições, concertos, passeios e no ambiente familiar.
Depois de terem se livrado dos russos, o que mais os letões querem é
independência para serem eles mesmos, isto é, usufruírem do seu país, agora
deles mesmos.
Deste país passemos para a Espanha. Tomemos como modelo a
cidade de Sevilha. A esta cidade chegam imigrantes de toda a Europa, mormente
italianos. A palavra chave é “limite”. O que mais se ouve é que: “eu quero, mas
não posso”. Há limites de idade, pecuniários, familiares, políticos entre
outros.
Já na Holanda, desponta a palavra “talento”. Exemplo
disso é a cidade de Dublin. O talento constitui-se na rampa de propulsão, pela
qual os jovens se projetam para o futuro, através do conhecimento digital.
Na Dinamarca encontramos a palavra “felicidade” cujo
protótipo é a cidade de Copenhague. Nesta, parece que tudo funciona conforme os
desejos pessoais: segurança no trânsito, rede social, liberdade pessoal,
equilíbrio entre a vida privada e o trabalho.
Os gregos, vistos através de Atenas, externam o desejo de
“mudança”, pois ainda está atravessada na garganta a vertigem do quase colapso, e a humilhação política. A mudança almeja é a vingança por tudo o que teve que
suportar num passado recente.
Na República Checa, o termo que se sobressai é
“contando”, haja vista a cidade de Praga. Apesar de exibir a mais baixa taxa de
desemprego da União Europeia, é tudo virtual: empregos, rendimentos e
perspectivas. Por isso, a palavra identificadora é contando que...
Na Polônia, Varsóvia, surpreende-se o termo compartilhar,
mais como desejo que realidade. A dicotomia entre as políticas liberais e os
desejos autárquicos e esforços em prol da Europa.
Em Estocolmo, Suécia, a confiança dos jovens é atribuída
a “tech”, pois todos querem criar algo novo.
A ideia central dos jovens europeus com menos de trinta e cinco anos é: o futuro é a Europa.
A ideia central dos jovens europeus com menos de trinta e cinco anos é: o futuro é a Europa.
Mas é muito interessante, gostei.
ResponderExcluirPalavras chaves, gostei da Dinamarca, felicidade é perfeita.
ResponderExcluirMas felicidade todos querem, o sentido de ser feliz não é o mesmo para todos.
ExcluirSou feliz numa pescaria.
E nossa palavra chave, professor?
ResponderExcluirObrigado.
Suecia, interessante, a criatividade, buscar o novo.
ResponderExcluirCRIAR.
Interessante a palavra da Espanha, porque deveria ser nossa, que ciúmes, lá se aplica LIMITES, mesmo dando a entender um pouco de preconceito.
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