Depois da publicação de “Os Cadernos Negros” (schwarze
Hefte) a posição que Martin Heidegger ocupa na filosofia deverá ser revista e
está sendo. Neles se podem encontrar traços de nazismo anti-semita. Alguns, com
exagero evidentemente, querem dar um “adeus” ao filósofo. No entanto, no mínimo
se pode discutir se de fato Heidegger merece o título de “o mais importante
pensador do século vinte, como sustentava a vice-presidente da “International
Heidegger Society”, Donatela di Cesare.
Nestes Cadernos fica evidenciado o claro anti-semetismo, ou
o anti-sionismo. Mas, o mais grave e que foi a gota d´água: a negação do
Holocausto, classificado por Heidegger como suicídio praticado pelos próprios
hebreus. Esta idéia de holocausto ou suicídio já vinha há tempo. Até mesmo a
morte de Cristo (não de Jesus), foi considerado um suicídio. Quando os hebreus
perceberam que a mensagem de Jesus se encaminhava para uma religião universal,
os judeus queriam “algemar” a Jesus. Este, para salvar sua mensagem, se suicida
como Cristo. Conforme a crença, não foram nem os judeus, nem os romanos que
mataram a Jesus, mas foi o Cristo que se suicidou. Em que pese a fraqueza de
argumentação, em favor desta teoria interpretativa, invocam-se existem fatos
concretos, como o suicídio coletivo de Massada.
Para Heidegger os hebreus eram os porta-vozes de uma
filosofia instrumental, através do neo-sionismo. Este significa a negação da
humanidade e a institucionalização do Gherman judeu, isto é, o Ser judeu. Uma
estrutura político religiosa de dominação do mundo.
O confronto entre judeus e alemães começou quando Theodor
Herzl propõe, no final do século XIX, criar o Estado de Israel. Para tanto era
preciso submeter toda a imprensa mundial aos líderes judeus ( Umberto Ecco descreve
a reunião no cemitério de Praga, no romance do mesmo nome). Além disso, todo
sistema financeiro caiu nas mãos dos judeus. Então, na Alemanha ocorre o
confronto direto entre o gherman judeu e o gherman alemão. Quando Hitler
ascende ao poder os judeus emitem uma ordem de boicotar o sistema financeiro
alemão. Com isso, Hitler estava algemado e a Alemanha estava presa. Foi neste
contexto que Hitler coloca os judeus fora da lei. Para se vingarem e salvarem
sua ideologia praticam o suicídio ou o Holocausto, conforme Heidegger.
Para ele em Auschwitz e em outros campos de extermínio,
os judeus eram mortos através de técnicas altamente avançados (as câmaras de
gás). Por isso, pensava ele, não era nem mais e nem menos do que um suicídio
coletivo. Pensa que, após a guerra, os Aliados transformaram a Alemanha num
gigantesco campo de concentração sustentando, a partir disso, que as
verdadeiras vítimas da guerra foram os alemães. As ditas vítimas da perseguição
nazista mereceram da parte dos aliados uma cruel e imperdoável indiferença
moral. Os judeus, através do Holocausto, de vítimas tornaram-se algozes, salvaram
sua doutrina e conquistaram seu objetivo: criar o Estado de Israel.
Este pensamento se fosse de algum membro de seita
exotérica, até seria compreensível. Mas vindo de um Heidegger, considerado o
maior pensador do século XX, no mínimo é discutível, criticável, senão motivo de espanto. Daí que a estupefação dos pensadores e de milhares de seguidores.Mas, vamos aos Cadernos Negros para conferir.
Será a destruição de um grande pensador, qual é a verdade? Nossa que desilusão, é chocante.
ResponderExcluirCadernos negros. Parece até magia.
ResponderExcluirSe verdadeiro é monstruoso. Como isto pode vir a tona tanto tempo depois.
ResponderExcluirRealmente as pessoas sempre serão caixas de surpresa.
ResponderExcluirDói saber que esta grande figura tinha segredos, não deveria ter escrito, que levasse com a morte seus segredos.
ResponderExcluirComo pode? Que desilusão com meu filósofo, até os mortos nos enganam.
ResponderExcluir